Por Wagner Moura
Edinho Silva (à direita), presidente do PT, durante coletiva, no dia 18 de outubro de 2010, na qual petistas se referiam ao documento da CNBB Sul 1 contra voto em candidatos pró-aborto, como Dilma Rousseff, como “panfletos anti-dilma” – dissimulando a perseguição religiosa à qual estavam empenhados
charge - Emerson de Oliveira
Evangelização e ética se abraçarão.
Esse pode ser o resumo da decisão tomada pela TV Canção Nova após os protestos de católicos de todo o Brasil contra a presença do presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), cujo estatuto exige empenho de todos os partidários pela legalização do aborto no país, Edinho Silva, na apresentação do programa recém-estreado “Justiça e Paz” – que foi ao ar nos dias 10 e 17 de novembro.
Edinho Silva, marxista formado pela Teologia da Libertação – teologia que legitima governos ditatoriais e inimigos dos direitos humanos como o praticado em Cuba pela família Castro – participou ativamente, no período eleitoral de 2010, do movimento de CENSURA do documento da CNBB Sul 1 que alertava todos os brasileiros para o comprometimento do PT com a legalização do aborto no Brasil.
Na época o bispo de Guarulhos, Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, uma das principais vozes que endossavam o documento da regional São Paulo da CNBB, foi ameaçado de morte e obrigado a se esconder no Paraná até o final das eleições presidenciais.
Abismados com a promiscuidade eleitoreira que transformou o presidente do PT em apresentador da Canção Nova – função desempenhada, em geral, por padres e missionários -, católicos recorreram às redes sociais, emails e blogs para cobrar coerência da emissora religiosa, a maior da América Latina.
A ação espontânea dos fiéis de todo Brasil ficou conhecida pelo lema #CançãoNovaSemPT, conseguiu chamar a atenção do Vaticano para o ocorrido, mas não obteve qualquer resposta pública da TV Canção Nova.
Fontes anônimas comunicaram que o programa religioso do petista motivou um convite à direção da emissora por parte do bispo da diocese de Lorena (SP), jurisdição eclesiástica na qual se encontra a Canção Nova, Dom Benedito Beni, no início da semana passada.
Durante a reunião, supostamente a TV católica comprometeu-se em modificar sua grade de programação e tirar do ar os políticos que apresentam programas como “Justiça e Paz” (Edinho Silva – PT), “Papo Aberto” (Gabriel Chalita – PMDB) e “Mais Brasil” (Eros Biondini – PTB).
Em seu twitter, o deputado e missionário da Canção Nova, Eros Biondini, confirmou que seu programa estaria fora do ar no sábado, 19, e informou participar de uma reunião com a coordenação da Canção Nova relativa a “alterações por causa da lei eleitoral” que somente em 2012 entrará em vigor:
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