domingo, 20 de novembro de 2011

Comissão do passado

Por Jurema Cappelletti
Na Casa da Mãe Joana

Isso não tem importância nenhuma... já faz parte do passado.

Resposta de Carlos Franklin Paixão de Araújo, companheiro de Dilma, à jornalista que perguntou onde, afinal, teria ficado o dinheiro roubado do cofre de Ademar de Barros.
Artigo "As armas e os varões" na revista Piauí.


Foi sancionada a lei que cria a Comissão da Verdade e a lei de Acesso a Informações Públicas.
O maior interesse da presidente é apurar as violações de direitos ocorridas entre 1946 e 1988, e esclarecer fatos da repressão militar.

Como a maior parte do povo brasileiro nem se interessa pelo vem acontecendo agora, vai se interessar muito menos em pesquisar qualquer coisa que tenha ocorrido antes. Portanto, tal comissão tem interesse pouco... 'coletivo', diríamos assim.

Por uma questão de lógica, haveria duas alternativas para nossa presidente.

A primeira: seguir o exemplo de seu companheiro de assalto ao cofre e ver o passado como assunto que já passou, deixando prá lá maiores esclarecimentos tanto sobre o destino do dinheiro, quanto as violações militares, pois tanto um quanto outro seriam igualmente sem importância.

A segunda seria chamar seu companheiro e, junto com ele, nos informar para onde foi, afinal, o fruto do assalto, fato que estaria diretamente ligado à repressão militar que ela não consegue esquecer.

Resumindo: abrir a comissão do passado e o destino do dinheiro do cofre de Ademar têm a mesma importânfia, ou nenhuma.

(continua)

2 comentários:

  1. Jurema...

    Comissão da Verdade. De verdade mesmo, em se tratando de esquerdofrênicos, é somente a comi$$ão.


    Sicário

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  2. Ju
    Publiquei sem pedir licença.
    Li de madrugada e achei sensacional.
    Obrigada pelo comentário.

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