Dilma em tom áspero
Lauro Jardim
Como é de praxe nas reuniões que Dilma Rousseff tem com empresários, o clima nunca é de tapinhas nas costas. É de embate.
Em um encontro no dia 19 de outubro em Moçambique com altos executivos de companhias gigantes brasileiras, ela passou uma descompostura pública no presidente internacional da Galvão Engenharia, Carlos Namur.
Lá pelas tantas, Namur falou de um projeto de sua empresa que levaria energia elétrica de Moçambique para a África do Sul.
Dilma não gostou do que ouviu.
Cortou Namur (“Desse assunto eu entendo”) e desandou a criticar o empreendimento.
Namur fez o que não devia: tentou polemizar com a presidente:
“Deixa pelo menos eu terminar de explicar”.
Levou um passa-fora. Dilma cortou sua palavra.
Ela acabou dizendo que falaria com Armando Guebuza, presidente de Moçambique, para alterar o projeto.
Até Marcelo Odebrecht levou um discreto chega pra lá, embora em um tom muito mais ameno, quando explicava detalhes de suas obras na África:
“Marcelo, já entendi, não precisa falar mais”.
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