domingo, 20 de novembro de 2011

Não há propaganda que resista aos fatos


No ano de 2008, o então presidente veio a público em rede nacional, no horário nobre, para estimular, irresponsavelmente, o brasileiro a consumir sem medo.
Garantiu que a crise “não ia atravessar o Atlântico, pois tratava-se de uma marolinha”
Imediatamente, o povo obediente correu às lojas para gastar sem medir as consequências.
Resultado, além do endividamento recorde das famílias, da desindustrialização do país, que está condenando a nossa economia a regredir ao período colonial, sustentada na agropecuária, o comércio também já vive momentos de incertezas.


Márcia De Chiara, de O Estado de S.Paulo

A menos de um mês e meio do Natal, há no mercado uma espécie de "liquidação" de bens de consumo de alto valor.
São imóveis, carros, eletrônicos e móveis, ofertados com descontos e condições facilitadas de pagamento, no melhor período de vendas do ano para o varejo.
Normalmente, os preços sobem e as facilidades diminuem nessa época do ano.
Mas não é isso que se vê hoje.

O movimento de liquidações de produtos dependentes do crédito reflete, na opinião de especialistas, a mudança de cenário.
Até julho, a projeção de mercado para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2011 chegava a 4,6%.
Hoje está em 3,2%, aponta o Boletim Focus do Banco Central (BC).
Essa mudança fez crescer o encalhe de itens de alto valor, cujo custo para mantê-los em estoque é elevado….


Confiram AQUI como, depois de anos de euforia, a Espanha ficou arruinada.
A festa da gastança em todo o mundo tem sido uma ficção e ainda é uma ficção nos países onde continua.
Quando a capacidade de endividamento se esgota, o pagamento da dívida se torna impossível.
O Brasil arrecada fortunas, grande parte é desviada pelos esquemas de corrupção.
Se o povo brasileiro entender isso e começar a reagir, poderemos colocar o país "sob nova direção", evitar a eleição de quem se envolve em grandes alianças, estabelecendo um compromisso que prejudica a população para atender seus interesses.
Precisamos de alguém "REALIZADOR" de fato, não criadores de sonhos.
O brasileiro merece serviços públicos de qualidade e salários decentes para que não caia na armadilha do crédito fácil e dos empréstimos que copiam o modelo da agiotagem.
A libertação dessas amarras que aprisionam o potencial de nosso país é uma necessidade urgente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário