quarta-feira, 9 de novembro de 2011

O Brasil que dá certo

São Paulo tem 14 municípios incluídos entre os melhores do país em termos de desenvolvimento
Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil



O estado de São Paulo continuou liderando em 2009 o ranking dos municípios de maior desenvolvimento do Brasil, de acordo com o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), divulgado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio.

Em 2009, a primeira colocação foi alcançada por Barueri, que se mantém entre as dez cidades de alto desenvolvimento desde a primeira edição do IFDM, em 2008.
Entre os 15 melhores municípios do Brasil em termos de desenvolvimento, apenas um – Lucas do Rio Verde (MT) - não é paulista.

“Lá tem importante cultivo de commodities, como soja, milho e algodão”, disse, em entrevista à Agência Brasil, o economista Guilherme Mercês, gerente de Estudos Econômicos da Firjan.
Commodities são produtos agrícolas e minerais comercializados no mercado internacional.

Em contrapartida, o Maranhão, por meio do município de São Felix das Balsas, teve a pior posição no ranking geral de desenvolvimento.
O IFDM de 2009 mostra ainda que, pela primeira vez, outras capitais, além de São Paulo, Vitória e Curitiba, entraram no rol das 100 melhores cidades do país.
Elas são Florianópolis, Campo Grande, Belo Horizonte, Palmas, Rio de Janeiro e Goiânia.
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De acordo com o estudo, em termos absolutos, o estado de São Paulo apresenta o maior número de municípios (168) incluídos entre os 500 melhores em emprego e renda, seguido de Minas Gerais (51) e do Rio Grande do Sul (48).
Em termos relativos, isto é, quando se considera o número de cidades em cada estado, o Rio conseguiu incluir 29 dos seus 92 municípios entre os 500 melhores do IFDM Emprego e Renda, refletindo o bom momento da economia fluminense.
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Em geral, o IFDM Emprego e Renda de 2009 registrou queda de 5,2% no país, em relação ao ano anterior, em função da crise mundial, principalmente nos grandes centros econômicos.

“Dos 50 maiores mercados de trabalho do país, 37 recuaram na área de emprego e renda. O impacto da crise foi bastante agudo”,disse o gerente de Estudos Econômicos da Firjan.

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