Tudo bem, o ministro Carlos Lupi está caindo de podre.
Mas o que aconteceu com a investigação sobre Erenice Guerra?
Por Ricardo Setti
Amigos do blog, a sucessão de escândalos cai-ministro no governo da presidente Dilma, e, agora, os esforços desesperados do moribundo ministro do Trabalho, Carlos Lupi, para agarrar-se de qualquer maneira ao cargo deixaram completamente em segundo plano, quase esquecido — meu amigo Augusto Nunes é um dos que não deixa passar –, o inquérito da Polícia Federal sobre as acusações de tráfico de influência supostamente praticado pela então chefe da Casa Civil da Presidência, Erenice Guerra, amiga pessoal e sucessora de Dilma no cargo, e pessoas de sua família.
O balcão de negócios em que teria se transformado o próprio coração do Palácio do Planalto durante o ano final do lulalato levou à queda de Erenice em setembro do ano passado.
A Polícia Federal pediu pelo menos cinco vezes o adiamento das conclusões do inquérito, depois de ouvir meia centena de pessoas.
A PF alegou em várias ocasiões que estava com dificuldade de obter dos bancos informações propiciadas pela quebra, devidamente autorizada, do sigilo bancário da ex-ministra.
A coisa começou há um ano e um mês e… o que diz a PF, de competência tão decantada pelo lulalato?
Vale a pena recordar que a Controladoria Geral da União concluiu em março — ou seja, há quase oito meses — sua investigação sobre o caso, e encontrou três “graves irrregularidades”.
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