segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Os bebês da USP têm medo de povo!


Os bebês da USP, acompanhados certamente daqueles estudantes da terceira idade, resolveram fazer uma passeata no Centro de São Paulo.
Isso não é novidade, tudo acontece na Avenida Paulista onde curiosos seguem qualquer oba-oba sem se importar com causa alguma.


Texto de Bruno Abbud, da VEJA Online, narrou a passeata de quinta-feira.
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Ao longo do percurso, o trânsito foi parado pelos manifestantes e houve conflito entre integrantes da manifestação, motoristas e motociclistas.
A reportagem do site de VEJA acompanhou cerca de cem alunos que saíram do campus em direção à estação Butantã e seguiram para o centro.

Aos gritos de “Fora PM!” e “Vem pra luta contra a PM!”, os alunos desceram as escadas rolantes e deixaram alguns usuários irritados.
“Eu preciso trabalhar, caramba”, disse uma mulher.
“Nós também trabalhamos”, retrucou uma estudante.


A PM foi orientada a permanecer no Largo São Francisco, sem seguir a caminhada.
“Eles provocaram a PM o tempo todo”, justificou o capitão Airton Vanzelli, que cuida do policiamento na região.
Durante o trajeto, o vidro de um táxi foi quebrado com um soco, panfletos ficaram espalhados pelo chão e adesivos foram afixados às estátuas do Largo do Anhangabaú.

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Ainda, segundo a reportagem, o trajeto foi repleto de cantorias e palavras de ordem berradas em coro nos vagões da recém-inaugurada Linha Amarela.
É o território da elite paulistana, ali sentiam-se em casa.

Resolveram, então, pertubar os trabalhadores que jamais pisarão na USP, embora paguem para que alunos formados nas melhores escolas estudem lá.
Fizeram baldeação na Linha Vermelha, a mais superlotada do metrô.

Uma menina, provavelmente militante de um desses partidos "socialistas" que dizem defender o povão, mirou o interior de um vagão e disse:

“Ai, gente de verdade!”.

Durante o trajeto até a Sé, amontoados ao lado de “gente de verdade”, os alunos não cantaram sequer uma palavra.

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