domingo, 13 de novembro de 2011

Os playboys do guevarismo perderam!

Pesquisa demonstra que esmagadora maioria dos paulistas apóia entrada da tropa de choque na USP e fala de Alckmin em defesa da lei.
E aí, Gugu-dadá Haddad?
Por Reinaldo Azevedo

A população de São Paulo gosta de lei e de ordem.
Aliás, é assim faz tempo.
Em 1932, foi à luta para que o país tivesse uma Constituição, não é mesmo?

Os invasores de reitorias, depredadores de bens públicos, maconheiros e afins devem refletir sobre alguns números.
O mesmo deve fazer Fernando Gudu-dadá Haddad, que resolveu flertar com baderneiros - além de sugerir que polícia é coisa pra pobre.

O governo de São Paulo tem em mãos uma pesquisa que indica o amplo, acachapante mesmo!, apoio da população à entrada da tropa de choque na USP para desalojar os seqüestradores da ordem pública. Querem ver?

Tomaram conhecimento da ação da PM 92% dos entrevistados.
Destes, 78% concordam com a ação; apenas 14% discordam; 8% não souberam responder.
A pesquisa também indaga se a polícia agiu na medida ou se excedeu: 72% responderam que foi tudo conforme manda o figurino; apenas 16% viram excessos.


A pesquisa ainda indaga quem tinha razão.
Responderam que certa estava a polícia 65%, contra apenas 10% que ficaram com os estudantes.
Não souberam ou não quiseram responder 25%.
O governador Geraldo Alckmin fez uma excelente declaração sobre os episódios: nada menos de 86% concordam com a sua fala, contra apenas 9%, que não concordam; 6% não souberam responder.
Que fala era mesmo? Esta:

“Ninguém tolera nenhum excesso.
Agora, não tem nenhum estudante ferido, e nós tivemos policial ferido e várias viaturas danificadas.
A lei é para todos, ninguém está acima da lei”.


É isso aí. Há um mito de que a população sempre apóia protestos de estudantes, de professores etc.
Depende! Essa gente que comece a pôr as barbas (literalmente) de molho.
As coisas não são bem assim, não!

A população sabe que sustenta a USP com seus impostos.
Não há como apoiar um bando de maconheiros que, para exercer livremente o seu vício, transforma uma ação regular da democracia num suposto atentado às garantias públicas e individuais.

Perderam, playboys do guevarismo!

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