Para analistas, petrolíferas não investem o bastante em segurança
Bruno Rosa
Ramona Ordoñez
O Globo
Os vazamentos de petróleo no Brasil são mais comuns do que se pensa.
Só a Petrobras, a maior empresa do setor, encerrou o ano passado poluindo mais e recebendo um grande volume de autos de infração dos órgãos de fiscalização.
Em 2010, a estatal registrou 57 vazamentos, contra 56 ocorrências em 2009.
O volume de petróleo e derivados derramado cresceu cerca de 163%, pulando de 1.597 mil barris, em 2009, para 4.201 mil barris espalhados na natureza no ano passado, quase o dobro dos 2.400 barris que teriam vazado do poço da Chevron no campo de Frade (Bacia de Campos), onde a Petrobras tem 30%.
(...)
Segundo a advogada ambientalista Beatriz Paulo de Frontin, falta uma fiscalização mais rigorosa nos pequenos vazamentos que ocorrem não apenas nas plataformas, mas em oleodutos, refinarias, navios e bases.
Ela ressalta que, às vezes, esses derramamentos não são nem considerados acidentes, por serem de pequeno porte, nem chegam ao conhecimento do público, mas causam grandes danos:
— Por serem pequenos, esses vazamentos não têm muito controle, mas devem ter um impacto ambiental grande.
Deveria haver uma fiscalização mais constante para esses pequenos vazamentos e, principalmente, que fossem feitos de forma preventiva.
(...)
Muitos especialistas, no entanto, não sabem dimensionar se o país está preparado para um grande desastre ambiental.
Para biólogos, faltam equipamentos de segurança em escala nacional.
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