José Serra foi o autor de proposta constitucional que garantiu os recursos do PIS/Pasep para financiar o seguro-desemprego e um dos parlamentares que propuseram a criação do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
Confiram a reportagem e os registros que desmentem as versões maldosas de quem pratica o jogo sujo da política e tenta carimbar em Serra a marca de mentiroso.
A seguir, matéria publicada no mês de março que explica porquê essa conquista do trabalhador está correndo o risco de desaparecer.
De lá para cá a situação só tem piorado com a utilização desses recursos para as obras da Copa do Mundo de futebol.
Por Arthurius Maximus
Criado para garantir apoio às ações de proteção aos trabalhadores, o FAT – Fundo de Amparo ao Trabalhador – constituiu-se em arma poderosa ao longo dos anos de crise econômica e foi capaz de prover o sustento e de dar um pequeno alento para milhões de brasileiros que perderam os seus empregos (o FAT financia o seguro-desemprego).
No entanto, desde o início da “Era Lula” o PT mudou a forma de operar do fundo e aumentou o uso dos seus recursos para financiar o BNDES e conceder empréstimos às grandes empresas.
Além disso, manobras políticas do Ministro do Trabalho – Carlos Lupi – proporcionaram a entrega da administração do fundo a entidades recém-criadas e sem qualquer representatividade junto aos trabalhadores.
O resultado disso é a rápida deterioração do capital do fundo e uma previsão de seu esgotamento financeiro antes do fim do governo Dilma.
A falta de fiscalização, o financiamento de grandes operações com gigantes do mercado em detrimento do fomento ao empreendedorismo dos pequenos e médios empresários que empregam muito mais, o excesso de benesses com “o chapéu alheio” e o aumento crescente nos valores pagos do seguro-desemprego constituíram-se na argamassa que vem sepultando gradativamente o FAT.
(continua)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário