quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
PÃO E CIRCO SUBSTITUI ESCOLA
O Ministério da Educação decidiu criar em 2001 o Programa Bolsa Escola Federal.
A idéia desse programa específico era fornecer um incentivo monetário para que famílias pobres decidissem enviar seus filhos para a escola, ao invés de fazê-los trabalhar para complementar a renda da família.
No ano de 2002 o programa atingiu, segundo o Ministro da Educação, 5 milhões de crianças.
A cada três meses, a freqüência das crianças bolsistas deveria ser analisada e o pagamento do benefício a seus pais ou responsáveis poderia ser suspenso quando houvesse mais de 15% de faltas em um dos meses do período apurado.
Reportagem da Gazeta do Povo (PR) mostra que, infelizmente, o governo do PT não conseguiu manter o cumprimento das regras do programa, que tinha como principal finalidade a promoção do ser humano, envolvendo-o e transformando-o no âmbito cultural, social, econômico e em tudo que pudesse atender suas necessidades e contribuir para sua evolução pessoal e profissional.
Com a mudança de governo, os programas sociais se transformaram em meras ações assistencialistas, com visível interesse eleitoreiro.
E os grandes prejudicados são justamente os que perdem a oportunidade única, na maioria dos casos, de poder se preparar para um futuro promissor - os jovens e as crianças atendidas.
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DOIS MILHÕES de atendidos estão fora da escola
Número representa 11,4% dos beneficiários do Bolsa Família em idade escolar; a permanência dos jovens na escola é um dos requisitos para famílias receberem dinheiro do programa
Fonte: Gazeta do Povo (PR)
Em todo país, cerca de 2 milhões de crianças e adolescentes de seis a 17 anos que recebem o Bolsa Família não frequentam a escola, contrariando a lei.
Os dados do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) revelam que eles representam 11,4% dos beneficiários em idade escolar.
No Paraná, estado que aparece na 8ª. posição entre os de maior frequência escolar, são pouco mais de 71 mil, ou seja, 11,81%.
O estado do Rio Grande do Norte é o que contabiliza maior permanência das crianças na escola (91,96%) seguido pelo Rio Grando Sul (90,97%).
O pior índice é do Distrito Federal (70,53%).
Os cálculos são baseados no registro de frequência escolar e referem-se aos meses de agosto e setembro.
O total de beneficiários do programa em idade escolar no país chega a 17,1 milhões.
Permanência
A permanência das crianças e adolescentes na escola é um dos requisitos para as famílias receberem dinheiro do programa.
A frequência mínima exigida nas aulas é de 85%.
Íntegra: Todos pela Educação
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