O Estado de S.Paulo
A economia brasileira poderá crescer 5% em 2012, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao apresentar as novas medidas para baratear bens de consumo, atrair capitais estrangeiros e facilitar a exportação de manufaturados.
O pacote foi apresentado um dia depois de mais um corte de juros, promovido pelo Banco Central (BC) para atenuar o impacto da crise internacional.
Mais discutível que o otimismo do ministro é o alcance dos incentivos contidos em três decretos e uma Medida Provisória (MP).
Os estímulos são dirigidos muito mais ao consumo do que ao investimento produtivo.
Além disso, o benefício à exportação é um mero remendo temporário - valerá até dezembro do próximo ano - e será passível de contestação na Organização Mundial do Comércio (OMC), embora o governo afirme sua legalidade.
Mesmo o estímulo ao consumo será limitado.
O mais amplo será a redução do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) cobrado nos financiamentos.
Haverá maior facilidade para o endividamento das famílias...-
(continua)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário