Leiam com atenção e busquem respostas para um questionamento importante, afinal, QUEM DEU SUMIÇO NO NOSSO DINHEIRO?
O Globo
Uma queda de braço travada ao longo do ano passado entre o Ministério da Integração Nacional e a Secretaria estadual de Obras do Rio pode estar entre as causas do atraso na reconstrução das pontes arrastadas pelas enxurradas que atingiram os municípios da Região Serrana em janeiro do ano passado. Depois de técnicos do ministério apontarem indícios de irregularidades em parte dos projetos apresentados pelo Rio, o governo de estado decidiu voltar atrás, suspendendo todos os contratos.
Um ano depois, nenhuma ponte foi concluída.
O mais próximo disso ocorreu na cidade de Bom Jardim, onde, na última sexta-feira, foi inaugurada uma ponte em meia pista, ligando o Centro do município ao restante da Região Serrana.
Semanas após a tragédia das chuvas, o vice-governador Luiz Fernando Pezão, na época secretário estadual de Obras, informou que usaria R$ 80 milhões repassados pelo governo federal para reconstruir um total de 69 pontes. Em fevereiro, de acordo com o Ministério da Integração Nacional, o estado apresentou um projeto para recuperar 200 pontes em sete municípios serranos, entre eles Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis. Em julho, em nova documentação encaminhada ao ministério, o número de pontes que o estado prometia reconstruir caía para 75 em dez cidades da região.
(continua)
Um ano de tristes lembranças
Um ano após ter sido devastada por uma tempestade, que se tornou o maior desastre climático registrado no país, a Região Serrana ainda luta para apagar as marcas deixadas pela enxurrada, na qual 918 pessoas morreram e 215 desapareceram.
Passados 12 meses da tragédia, O GLOBO mostrou num caderno especial, publicado na edição deste domingo, que muito precisa ser feito para recuperar as cidades da Serra. Contudo, iniciativas de pessoas comuns têm permitido a reconstrução da vida de famílias como a do menino Brayan, que nasceu em meio ao temporal no qual os pais perderam a casa. Hoje, eles vivem num novo imóvel.
Não bastassem as mortes e o gigantesco cenário de destruição na região, moradores ainda foram obrigados a enfrentar problemas relacionados ao desvio de recursos que deveriam ter financiado a recuperação da região.
As cifras desviadas chegam a R$ 10 milhões, quantia que deverá ser devolvida aos cofres públicos.
Durante todo o decorrer do ano passado, equipes de reportagem voltaram a Nova Friburgo, Petrópolis, Teresópolis e outras cidades da Região Serrana e constataram que, dos escombros, surgiram iniciativas de gente simples, empresários e pequenos agricultores que estão recuperando a região.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário