quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

A catastrófica gestão petista

CoroneLeaks

Uma noticia do Estadão merece uma análise mais acurada.
É sobre o Ministério da Integração Nacional, aquele mesmo que está superfaturando a transposição do Rio São Francisco com mais alguns bilhões, ter destinado 90% das verbas para prevenção de catástrofes de 2011 para Pernambuco, "casualmente" a terra do ministro Fernando Bezerra(PSB-PE).



Integração dá 90% de verba antienchente para Pernambuco, Estado do ministro

Pernambuco, Estado do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, foi o principal destino de verbas do ministério comandado por ele em prevenção e preparação de desastres naturais, como enchentes e desmoronamentos.

Em obras iniciadas em 2011, Pernambuco concentrou 90% dos gastos da pasta destinados a esse fim, mostra levantamento feito com base em dados do Tesouro Nacional e pela organização não-governamental Contas Abertas.


Duas obras que consumiram grande parte dos gastos de R$ 25,5 milhões no Estado tiveram as ordens de serviço assinadas pela presidente Dilma Rousseff em viagem ao município de Cupira, no final de agosto.

A concentração de verbas do programa de prevenção e preparação para desastres em Pernambuco foi tão grande que o Estado lidera o ranking da liberação de dinheiro da União mesmo quando é considerado o pagamento de contas pendentes deixadas pelo governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Dos gastos autorizados e pagos em 2011, Pernambuco recebeu 14 vezes mais do que o segundo colocado, o Paraná, onde chuvas fortes provocaram enxurradas e deslizamentos no ano passado.

Pernambuco recebeu R$ 25,5 milhões, contra R$ 1,8 milhão liberado para o Paraná, dos R$ 28,4 milhões pagos em obras autorizadas em 2011 para a prevenção de desastres naturais. O restante foi para outros Estados.

A construção de reservatórios para conter cheias na região metropolitana de São Paulo, ação que teve R$ 31 milhões de gastos autorizados pelo Orçamento de 2011, não recebeu nenhum tostão, mostra o levantamento.


Este é o problema aparente, tão comum em um governo loteado e repartido entre corruptos de toda a espécie e que, se fosse sério, não teria demitido apenas seis ministros em 2011. Teria defenestrado no mínimo uns quinze.

O que espanta, além do direcionamento político às custas da morte de pessoas em situação de alto risco, é que foram gastos apenas R$ 28,4 milhões para a previsão de desastres naturais, num país onde 11,2 milhões de pessoas vivem em favelas.

Para a construção de estádios de futebol, o governo liberou dez vezes este valor no ano passado.
E contratou empréstimos de R$ 2,2 bilhões, que jamais serão pagos pelos clubes tomadores.
É a catastrófica e desumana gestão petista.

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