COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A polícia continua na região realizando abordagem em suspeitos -segundo a polícia, a ação é focada no combate ao tráfico. A reportagem viu várias abordagens, todas elas em usuários. Quando há grupos, a orientação dos policiais é de dispersá-los.
Após a dispersão dos dependentes que viviam no cortiço da rua Helvetia com a alameda Dino Bueno, comerciantes do entorno classificam como positiva a ação para a região, mas alguns têm ressalvas quanto a sua eficácia para a resolução do problema.
"É óbvio que a 'limpeza' foi ótima para mim, mas isso aí é caso social, tem que ser resolvido pelos governantes que criaram a situação", disse Silene Saad, 51, dona de um bar ao lado do cortiço.
O comerciante Luís Diniz, 53, também elogia a ação da polícia, que já reflete em uma melhora no movimento dos clientes da sua loja, que faz serviço de guarda-volumes para pessoas que vêm de outros Estados fazer compras na região.
"Antes os clientes tinham medo de vir até aqui, agora até o ar melhorou", disse Diniz.
Em frente ao Largo Coração de Jesus, o funcionário do centro social da igreja, Carlos, 62, vê com ressalvas a eficácia da ação.
"Tudo quanto é coisa ruim acontecia aqui e ninguém fazia nada, o brasileiro vai deixando crescer, aumentar, até virar um grande problema e ter que cortar violentamente. Você acha que prender alguém que não tem perspectiva nenhuma na vida resolve alguma coisa?", disse.
Nos três primeiros dias de operação na cracolândia, a Polícia Militar havia prendido 11 foragidos da Justiça, além de quatro fez quatro prisões de suspeitos de envolvimento no tráfico de drogas.
Foram apreendidas duas armas de brinquedo e cinco carcaças de motocicletas, segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública). Os suspeitos de tráfico presos estavam com aproximadamente 150 pedras de crack.
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