Noblat
Os principais personagens, cada um ao seu modo, confirmam o que Leandro Collon, repórter da Foha de S. Paulo, apurou e o jornal publica hoje.
Escreveu Leandro:
"Integrantes da cúpula do PP discutiram no ano passado com uma empresa de informática sua participação num projeto milionário do Ministério das Cidades antes que fosse aberta licitação pública para sua contratação.
(...)O próprio ministro participou de um dos encontros. Eles permitiram que a empresa, a Poliedro Informática, fizesse contato com a equipe de Negromonte e discutisse o assunto com o governo antes de outros interessados.
(...) O ministério quer contratar uma empresa para gerenciar suas redes de computadores e monitorar obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
O valor do contrato é estimado em R$ 12 milhões, mas o dono da Poliedro diz que ele pode alcançar R$ 60 milhões."
Com a palavra, alguns dos personagens.
"Negromonte admite ter encontrado o dono da Poliedro pelo menos uma vez no apartamento de Pizzolatti, mas nega ter discutido com ele detalhes do projeto que despertou o interesse de Garcia.
O empresário confirmou que foi à casa do deputado para tratar do assunto.
"Estive lá para apresentar um projeto técnico", afirmou.
"Eles [Corrêa e Pizzolatti] me disseram: 'Vai lá no meu apartamento'. Eles não entendem de informática, mas entendem de gestão de governo."
E aí, presidente Dilma? Vai retomar a faxina ética?
Ou a faxina de fato foi enterrada quando a senhora fechou os olhos ao fato de o ministro Fernando Pimentel, seu amigo querido, ter recebido dinheiro como consultor sem ter prestado consultoria?
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