terça-feira, 24 de janeiro de 2012
MELÔ DO CHORORÔ ("Dá a chupeta pro PT não chorar")
Eu nunca escondi meu entusiasmo com o trabalho dos governos paulistas e o sucesso das parcerias com o setor privado no estado de São Paulo, principalmente nos serviços essenciais, tais como SAÚDE, EDUCAÇÃO, SEGURANÇA, HABITAÇÃO e INFRA-ESTRUTURA.
Impossível dizer o mesmo das peças de propaganda anunciadas pelo governo federal, nunca se realizam ou funcionam muito mal, mesmo os programas copiados de governos anteriores.
Já em campanha eleitoral, Fernando Haddad diz nos palanques que “Enem apanha todo dia” e que não chegou ao ministério “nas condições mais favoráveis”.
Em seu discurso de despedida do ministério, Haddad rememorou o início do Prouni.
Disse que o programa foi entendido como “estatizante”.
COMO?
Trata-se do maior processo de privatização do ensino universitário do mundo!!!
Abaixo, comentário de Reinaldo Azevedo:
Está na cara que a campanha de Fernando Haddad será fundada na mistificação petista de sempre: “Nunca antes na história destepaiz…”
Ele diz ter chegado ao ministério numa situação difícil.
Uma ova!
* Difícil era a de Paulo Renato, que chegou lá com quase 20% dos alunos em idade escolar fora do ensino fundamental; quando saiu, 97% estavam na escola.
* Situação difícil foi a de Paulo Renato, que assumiu o ministério com 33% dos alunos fora do ensino médio; quando saiu, eram 18%.
* Situação difícil era a de Paulo Renato, que não dispunha de instrumentos de avaliação do ensino fundamental, médio e universitário. Teve de criá-los.
* Situação difícil era a de Paulo Renato, que não dispunha de um fundo específico para a área e teve de criar o Fundef, ENFRENTANDO A OPOSIÇÃO DO PT.
Vem muita mistificação, a exemplo dessa história de que o Enem está sendo atacado todo dia…
O Enem, não, candidato Haddad! O que está sob crítica é a sua incompetência, meu senhor!
Quanto ao ProUni, ai, ai… Esse troço vai continuar por muito tempo.
É o maior mecanismo de transferência de recursos públicos para o setor privado de que se tem notícia.
Sei que praticamente não há críticos do modelo.
Fazer o quê? Eu sou!
Faculdades de péssima qualidade estão sendo alimentadas por dinheiro público e fornecendo diplomas a quem jamais vai exercer a profissão.
É desperdício de dinheiro.
(continua)
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