Os Institutos de Pesquisa e Estatística têm adotado, nos últimos anos, um novo critério de classificação sócio-econômica, que é utilizado para definir classes sociais no Brasil.
Há uma padronização desses critérios que estima a capacidade de consumo, não importa as condições de vida e o grau de endividamento das famílias.
Trata-se de um processo desumano, que visa integralmente atender aos interesses do mercado.
Isso faz com que, aparentemente, a velha pirâmide social seja substituída pelo losango social.
A propaganda oficial, sustentada pela midia que finge ignorar as mudanças de metodologia, anuncia que 80% das famílias brasileiras estão nas classes C e B.
Mas os números apresentados podem ser facilmente contestados, tal qual o índice de desemprego, como fez o CoroneLeaks.
Quem está errado sobre classes sociais no Brasil?
O Datafolha ou a Bolsa Família?
São números oficiais - 13 milhões de famílias atendidas.
Média de 5 pessoas. Renda máxima de R$ 306.
O país tem 191 milhões de pessoas, segundo o Censo 2010 do IBGE.
O Datafolha pode fazer o que quiser com a sua pesquisa, mas 70 milhões de pessoas são Classe E. Ou seja: 3,6 pessoas em cada 10 estão na Classe E.
O Datafolha diz que 6 a cada 10 brasileiros estão na Classe Média.
Sobram 0,4 pessoas para estarem na Classe B e A.
Alguma coisa não fecha nesta conta.
A Datafolha diz que os excluídos são 28%.
A Bolsa Família afirma, oficialmente, que são 36,6% e que ainda tem mais para atender.
Quem está errado? O Otavinho Frias ou a Dilma Rousseff?
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