A juíza Márcia Mathey Loureiro merece os aplausos do povo brasileiro, honra o cargo que ocupa ao defender a Justiça e a obediência à LEI.
Os índices de violência que envergonham nosso país não escondem a barbárie que se instalou nos últimos anos, justamente porque temos visto as principais autoridades brasileiras rasgando a Constituição e protegendo criminosos nacionais e importados.
Na entrevista corajosa concedida após a reintegração de posse do Pinheirinho, a juíza deixou bem claro que circunstâncias precisaram ser enfrentadas para evitar uma tragédia, um trabalho redobrado por ter que lidar com o grito de guerra de grupos orientados pelo Palácio do Planalto.
A juíza detalhou algumas providências que foram tomadas para a desocupação, lamentavelmente omitidas pela esmagadora maioria da imprensa, e confirmou a inexistência de uma proposta efetiva da presidente Dilma em desapropriar a área, o que evitaria a operação.
"_ Foi muito pensada, foi muito refletida, foi muito difícil, mas ao juiz cabe decidir.
A prefeitura nunca sinalizou com a hipótese de desapropriar, mas como não houve acordo entre as partes,... como eu quis isso, como se tentou, como fizemos reunião pra isso, mas como não houve nenhuma proposta efetiva do governo de desapropriar a área..."
A eficiência das autoridades paulistas, entretanto, frustou as pretensões de quem planejava um banho de sangue, não houve mortos, muitos moradores sentiram até alívio porque agora terão a oportunidade de receber uma moradia decente, sem viver sob ameaça nem precisar pagar "pedágio" às milícias ideológicas.
Mesmo assim, um grupo de petistas decidiu denunciar o governo de São Paulo à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, mas não se manifestam contra a PM do Piauí do PT e do PSB, que num confronto por causa do aumento do preço da passagem de ônibus deixou um estudante cego de um olho.
Nenhuma palavra contra a polícia violenta do Piauí, mas o abaixo-assinado contra São Paulo manda a LEI às favas.
Confiram um trecho:
"Estudantes, dependentes químicos e agora uma população de seis mil pessoas já sentiram o peso de um Estado que se torna mais e mais um aparato repressivo voltado para esmagar qualquer conduta que não se enquadre nos limites estreitos, desumanos e mesquinhos daquilo que as autoridades estaduais pensam ser “lei e ordem”.
Dilma também classificou a ação de “barbárie” e Gilberto Carvalho chamou a atuação da polícia paulista de “terrorismo”.
Qual o significado dessas afirmações, que a lei não deveria ser cumprida?
Que o governador e a PM deveriam se rebelar diante de uma ordem da Justiça?
Porém, a mesma operação foi executada pelo governo do PT no Distrito Federal, a única diferença é que não haviam baderneiros desafiando a Justiça.
Leia matéria do Correio Braziliense:
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Operação retira 70 famílias de invasão em fazenda da União
Antonio Temóteo
Uma megaoperação do Comitê de Combate ao Uso Irregular do Solo do Governo do Distrito Federal removeu 70 famílias e destruiu 450 barracos de uma invasão na Fazenda Sálvia, de propriedade da Secretaria de Patrimônio da União (SPU), do Ministério do Planejamento e Gestão.
O latifúndio de 306 hectares, localizado na DF-330, entre Sobradinho e Paranoá, estava ocupado desde a última sexta-feira por invasores que se diziam interessados em participar de um programa de reforma agrária.
Na última quarta-feira, a SPU pediu ao Comitê de Combate ao Uso Irregular do Solo que interviesse na área para remover a invasão. Os trabalhos, coordenados pela Secretaria de Ordem Pública e Social (Seops), começaram às 9h50. Um grupo de 450 homens, formado por policiais militares, civis e federais, fiscais da Agência de Fiscalização do DF (Agefis) e da SPU e bombeiros foi destacado para a retirada.
Os servidores da Agefis derrubaram os 450 barracos e tiveram o auxílio de três tratores. Caminhões do Serviço de Limpeza Urbana do DF (SLU) retiraram o lixo do local. Apenas uma mulher grávida passou mal, mas foi socorrida pelos bombeiros e levada para o Hospital Regional do Paranoá. Ela e o bebê passam bem.
Prisões
Durante a desocupação, a Delegacia do Meio Ambiente (Dema) prendeu 29 pessoas acusadas de invadir com intenção de ocupar terras da União, crime descrito no artigo 20 da Lei nº 4.947, de 1966.
(continua)
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