Os jornais de hoje publicam matérias sobre o Funpresp, Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal, para que a população entenda as novas regras em vigor com a Reforma da Previdência, ou seja, a criação de um FUNDO PRIVADO para o funcionalismo público.
O governo argumenta que é preciso fazer algo para amenizar um potencial aumento no rombo da Previdência, que, somente neste ano, deve chegar a 60 bilhões de reais.
Para que a informação seja mais transparente, faltam alguns complementos: as reportagens deveriam apresentar a conta e mostrar o que contribui para o rombo da Previdência, como o pagamento de Auxílio-Doença(?) para drogados, que varia de um salário mínimo a R$ 3.916, e o Auxílio-Reclusão no valor de R$ 915,05.
Vejam em O Globo:
Por ferrenha mobilização contrária de sindicatos e do PT, a Reforma da Previdência iniciada no governo Fernando Henrique durou de 1995 a 1998 e mudou o sistema dos trabalhadores do setor privado, mas mexeu muito pouco nos privilégios dos servidores públicos civis e militares.
Mas, assim que assumiu o poder, já nos primeiros meses de 2003, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva mudou o discurso, usou sua alta popularidade e conseguiu em tempo recorde - oito meses - mudanças que deram continuidade às reformas do governo FH, mexendo nos chamados Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS).
(...)
As regras sobre aposentadoria de servidores públicos estão nas Emendas Constitucionais 20, 41 e 47 e na Lei 10.887, de 2004.
A Emenda 41 criou o Regime Próprio para o Servidor Público da União, dos estados e dos municípios e acabou com a aposentadoria integral.
(...)
Na mesma proposta, foi criada a contribuição previdenciária para os inativos.
A Emenda Constitucional foi promulgada em dezembro de 2003, e a taxação dos inativos passou a ser cobrada em 2004, depois de contestações no Supremo Tribunal Federal (STF).
Mais AQUI.
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