Fifa nunca reclamou de texto sobre bebidas na Lei da Copa, diz ministro
Eduardo Bresciani - Estadão
O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, afirmou nesta quarta-feira, 28, que a Fifa nunca reclamou da escolha do governo em votar a Lei Geral da Copa sem a liberação expressa da venda de bebidas alcoólicas.
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Ele destacou que nunca teve uma conversa específica sobre o tema com a entidade e que o entendimento do governo é de que o texto original é suficiente para liberar a venda de bebidas. Na própria base aliada, porém, a maioria entende que nos estados e municípios onde há leis contrárias ao comércio do produto será preciso alterar estas regras.
Elefantes brancos. O ministro fez ainda ataques ao Tribunal de Contas da União (TCU) por um estudo do órgão apontar que pelo menos quatro dos doze estádios da Copa de 2014, Natal, Manaus, Cuiabá e Brasília, virariam "elefantes brancos". Para Aldo, o tribunal não tem condições de fazer essa análise.
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Ele minimizou ainda a ameaça da Fifa de deixar Recife (PE) fora da Copa das Confederações de 2013. Aldo afirma que as obras estão no ritmo adequado.
"Essa decisão da FIFA não pode sofrer interferência do governo federal e do ministério do esporte. É uma decisão da FIFA.
Quanto ao cronograma das obras no estado de Pernambuco, as nossas informações constam de que as obras estão compatíveis com o calendário previsto".
Durante a reunião, o momento de maior pressão sobre Aldo veio do deputado Romário (PSB-RJ), ex-jogador de futebol campeão da Copa de 1994. O atacante afirmou que as obras de mobilidade não ficarão prontas e que a Copa só será boa para as classes A e B.
"A Copa é no Brasil, mas não é do povo brasileiro", disse o deputado.
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