Como no mensalão, tentam 'colar' na oposição pivô de escândalo da era Lula
No blog do Claudio Humberto
Empresário com atuação inclusive da indústria química, Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, mantém relacionamento com os mais diversos setores da sociedade de Goiás, inclusive políticos, mas isso não os tornam cúmplices dos crimes ou contravenções atribuídas ao principal alvo da operação Monte Carlo, da Polícia Federal e do Ministério Público.
Cachoeira ficou conhecido nacionalmente no primeiro grande escândalo de corrupção no governo Lula, quando um vídeo o mostrou sendo achacado por Waldomiro Diniz, responsável pelo relacionamento do Palácio do Planalto com o Congresso Nacional.
Agora, "colam" Cachoeira à oposição, como aliás ocorreu com o Mensalão, outro grande escândalo da era Lula. Como "prova" do relacionamento político, informam, naturalmente em off, que Cachoeira pediu duas vezes audiências ao governador Marconi Perillo (PSDB), e que uma delas foi atendido. Perillo diz que a relação entre eles é quase inexistente.
"Estive com ele duas vezes em eventos festivos, nada que possa caracterizar relação próxima."
Afirma-se também que o suspeito teria "ligações" com o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), numa tentativa de implicar um dos mais duros próceres de oposição ao governo Dilma no Congresso. O parlamentar, aliás, não nega que conhece Cachoeira, mas conta que ele dizia que "não mexia mais com jogo".
Outros políticos citados são o tucano Wladimir Garcez, ex-presidente da Câmara de Goiânia e um dos presos pela PF, apontado como a "ponte" com a Agência Goiânia de Transportes e Obras, e os deputados federais Carlos Alberto Lereia (PSDB), Jovair Arantes, líder do PTB na Câmara, Stepan Nercessian (PPS) e Sandes Junior (PP).
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