Reinaldo Azevedo
Há tempos o governo vem tentando emplacar uma agenda positiva. Até agora, nada! Vamos combinar: o grande mérito de Dilma, até agora, foi demitir ministros flagrados pela imprensa em lambança — ministros que ela nomeou. No mais, o governismo vive certo desalento, que resultou na desagregação da base aliada. Agenda positiva propriamente não há.
Mas, agora, há, ao menos, a negativa… para os outros! O tsunami Demóstenes Torres toma o noticiário e praticamente monopoliza as atenções. Da forma como a coisa tem vindo a público, tem-se munição para mais alguns meses. Não foi o governo Dilma que obrigou o senador a manter laços tão estreitos com Cachoeira, claro! Ele fez o que fez porque quis. Mas é inegável que partiu de uma instância do governo a, vamos dizer, hora certa para destruir o senador.
“Quem mandou o cara fazer aquelas coisas?” Sim, é verdade! Só devemos ficar atentos para o risco de a gravação de conversas se se tornar um método empregado exclusivamente contra oposicionistas. E tudo para ser vazado em ano eleitoral.
Podem contar: o episódio rendeu mais uns cinco pontinhos na popularidade de Dilma e deu ao PT uma munição eleitoral e tanto… Os seus aliados do PMDB já tinham sido queimados…
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