Por Sandro Vaia
Por alguns meses, vamos ter que aprender a pronunciar o nome
Cavendish, a ouvir gravações inconvenientes de diálogos inconvenientes
entre o contraventor e seus clientes políticos, e ver a troca de bolas
de lama entre os defensores do governo e da oposição.
(...)
Embora tenha ficado bastante claro que a
criação da CPI não alegrou muito a presidente da República, ciente da
veracidade do velho bordão de que um evento desses “sempre se sabe onde
começa mas nunca onde termina”, e que quem está no governo nunca tem a
ganhar com seus desdobramentos, tomaram-se as devidas cautelas para que o
trem não saia dos trilhos.
Um acaso do destino reuniu numa
espécie de sub-palácio paulistano do Planalto, o hospital Sírio-Libanês,
o convalescente mentor da CPI, ex-presidente Lula, e o “incomum” soba
do Senado, José Sarney, que lá estava para ajustar alguns desarranjos
biológicos de menor gravidade.
Lá, segundo o jornal “O Globo”, os
compadres políticos ajustaram os relógios estratégicos para que a CPI
não saia do controle da esmagadora maioria governista, e para que ela
cumpra sua função precípua de produzir barulho suficiente para ofuscar o
provável julgamento do mensalão, se o ministro Lewandowsky resolver
desengavetá-lo dentro desse prazo.
(...)
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