Por Luciana Marques, na VEJA Online:
Por mais inusitado que pareça, integrantes do PDT estão revoltados com a indicação do deputado Brizola Neto (PDT-RJ) para o Ministério do Trabalho.
Eles avaliam que a decisão da presidente Dilma Rousseff foi pessoal e
que, por isso, a legenda não precisa assumir nenhum compromisso com o
governo nas eleições de 2012 e de 2014.
“A decisão agradou a poucos”, disse um parlamentar da legenda que preferiu não se identificar.
“A decisão agradou a poucos”, disse um parlamentar da legenda que preferiu não se identificar.
O próprio presidente do PDT, Carlos Lupi, que se reuniu com Dilma nesta segunda-feira, havia comentado recentemente que era melhor o partido abrir mão do cargo caso o escolhido fosse mesmo Brizola Neto. Mesmo contrariado, Lupi teve de aceitar a imposição da presidente. Além dele, reprovaram a indicação o deputado Vieira da Cunha (RS) e o secretário-geral da sigla, Manoel Dias, ambos cotados para assumir a vaga. Segundo um parlamentar do PDT, o líder da legenda na Câmara, André Figueiredo (CE), ficou “furioso” com a decisão do Planalto.
O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) avalia que o partido cometeu um erro ao aceitar uma pasta na Esplanada dos Ministérios.
“A decisão é um risco para o partido, porque o impede de procurar espaço próprio em 2014″, afirmou.
“O PDT estará a reboque do PT”.
(...)
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