Para a bióloga Lenise Garcia, presidente do Movimento Brasil Sem Aborto, os anencéfalos têm direito à vida, "mesmo que seja uma vida curta". Ela cita o caso de Vitória de Cristo.
"Os anencéfalos são a ponta do iceberg. Daqui a pouco, vão querer abortar crianças com síndrome de Down e outras deficiências."
O procurador de Estado Paulo Leão, presidente da União dos Juristas Católicos do Rio de Janeiro, defende que os bebês anencéfalos recebam os cuidados paliativos e que se invista em prevenção.
"Fala-se muito em matar a criança anencéfala, mas ninguém defende a prevenção da má formação, com a ingestão de ácido fólico."
Pois bem, matéria de DÉBORA MISMETTI, EDITORA-ASSISTENTE DE "SAÚDE", para a
Os nove meses de gestação não precisam mais terminar para ter o bebê nas mãos. Um exame que entra neste mês no mercado no país oferece a possibilidade de imprimir o feto em três dimensões.
O resultado é uma réplica do bebê em tamanho real, feita de um material similar ao gesso ou de um tipo de resina --e, a depender da escolha dos pais, até de prata.
Até agora, afirma o ginecologista Heron Werner Jr., o método estava sendo usado só para pesquisas com foco em malformações, como tumores cervicais, lesões externas, fenda no lábio e problemas nos membros e na coluna. Casos como esses ainda devem ser as principais indicações do exame, que está em testes há mais de cinco anos.
Um dos objetivos, segundo o especialista em medicina fetal, é entender melhor os problemas do feto. "A ideia é transformar isso numa interface amigável para a equipe. É mais fácil discutir o caso mostrando um modelo físico e não só vê-lo na tela."
Algumas malformações podem requerer cirurgias logo após o nascimento, que podem ser mais bem planejadas com o modelo impresso, diz Werner. Outra vantagem é facilitar a comunicação do problema aos pais.
Mas, assim como aconteceu com a ultrassonografia 3D e a apelidada de 4D (em que é possível ver uma imagem tridimensional do feto se mexendo em tempo real), a nova tecnologia também deve servir para os pais guardarem uma lembrança do período de gestação do filho.
(...)
De acordo com Rita de Cássia Sanchez Oliveira, coordenadora da equipe de medicina fetal do hospital Albert Einstein, a nova técnica pode ser vantajosa para gestantes com deficiência visual, que não têm como acompanhar os exames tradicionais.
O que essa informação tem a ver com a questão do aborto?
Observa-se, na reportagem, quantos casos de má formação do feto que podem se tornar alvo da "Justiça" se interessados em liberar o aborto insistirem na possibilidade de desempenhar o papel de Deus e entenderem que diagnósticos como os descritos acima atestem que seres com risco de doenças graves não mereçam a oportunidade de nascer.
Seriam os únicos casos de sentença à Pena de Morte no Brasil sem terem cometido crime algum.
Outra constatação chocante é que na área de comentários encontrei coisas absurdamente monstruosas que visam minimizar a violência do aborto, tratado pelos que o defendem como um simples alívio fisiológico.
Vejam um argumento asqueroso de quem acredita que a aparência do feto justifica sua condenação:
"A impressão em 3 dimensões será muito útil para a discussão mundial do aborto.
No Marketing da Igreja Católica é sempre exibido feto plenamente desenvolvido ou um bebê extremamente lindo, saudável já com dentição."
Seriam, então, alguns seres humanos indignos de viver se sua aparência não corresponder aos padrões de beleza e perfeição estabelecidos pela sociedade?
Rose esse casal do filme é abençoado! Conheci 2 casais em semelhante condição, e outro casal que
ResponderExcluirtem um filho com sindrome de down, hoje todos são adultos! Mas eu me questiono, o que poderia fazer casais ou uma mãe que precisam trabalhar para sobreviver, como poderão dar atenção a seus
filhos? Hoje vemos muitos idosos sendo despachados para asilos ou porque seus filhos trabalham ou porque alegam que precisam viver a vida e não podem ficar com os pais!?
E muitos que tem amor e portanto abrem mão dos prazeres da vida dizem: Deus proverá, mas no entanto carregam a cruz sozinhos e sem ajuda de ninguem, isso geralmente acontece com cuidadores de pacientes de alzheimer, todo mundo some!
Nesses casos, o governo poderia dar todo apoio a esses casais e ou cuidadores, mas não dá! Veja o atendimento de saúde em nosso país!?
Acho que esse tipo de aborto tem que ser voluntário, cabe à mulher, ou casal, decidir se querem ou não, se podem ou não ou se tem condições ou não de cuidar de uma vida especial, mas que saibam que o que deciderem de uma forma ou outra, estarão sempre sozinhos!
Francisco SP
Ah só lembrando , conheço uma entidade religiosa
ResponderExcluirespirita Casas Andre Luis em Guarulhos SP, que cuidam com amor de um grande numero de crianças especiais, dos quais, muitos pais e ou outras pessoas e por vários motivos, os deixaram lá!
Francisco SP