sexta-feira, 13 de abril de 2012

O frio encontro entre Dilma e Obama

Sandro Vaia

Em volta de uma garrafa de Velho Barreiro, que ao contrário do que andaram dizendo não era cravejada de diamantes e nem custava mais de 200 mil reais, a presidente Dilma e o presidente Obama deixaram as relações Brasil- Estados Unidos no mesmo banho-maria em que vêm cozinhando nos últimos anos.

O resultado mais concreto da viagem é que a cachaça brasileira deixou de ser um tipo de rum e o bourbon americano deixou de ser um tipo de scotch.

O presidente dos EUA está mais empenhado em se reeleger, e naquele dia andava especialmente distraído por uma corrida de coelhinhos de Páscoa no gramado da Casa Branca, e não parecia querer gastar muito mais energia nas conversas com Dilma.

A presidente recitou o seu mantra internacional preferido, atribuindo aos países desenvolvidos o “tsunami monetário” que afeta nossa saúde econômica e nosso comércio, desvalorizando o dólar, prejudicando a balança comercial.

Ao contrário de Angela Merkel, que deu o troco criticando os juros brasileiros, Obama passou ao largo da descompostura e preferiu continuar com o olhar vago perdido no infinito, talvez pensando no coelho de Páscoa ou em Mitt Romney.

Os presidentes não se olharam nos olhos, notaram os argutos enviados especiais da nossa grande imprensa. Os jornais norte-americanos mal registraram o encontro.

De onde vem, afinal, essa frieza?

Mais AQUI.

2 comentários:

  1. O problema é que o arrogante brazuca acha que é especial.
    Baraca atendeu Dilmarionete e fez acordos de abrir mais dois consulados duzestaduzunidus na pocilga.
    O que mais queria? Que ele falasse que ela é "a cara"?
    A prepotência desses esquerdofrênicos é algo para estudo de psiquiatria.
    E a banda só começou a tocar em Banânia porque um jornal Inglês sisse que Obama foi frio com Dilmarionete. Pois se ninguém tivesse aberto a boca, nada disso estaria na mídia.

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  2. Mascate
    Que honra receber a visita de um grande guerreiro!
    Hora de agregar, organizar e agir, enquanto podemos.

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