Passado o clima de celebração dos que creem no significado deste dia, nada mais justo do que acolher todas as mensagens que recebemos e fazer das palavras um propósito de vida, buscar a mudança e tentar sentir que realmente o instante da passagem aconteceu.
Os otimistas talvez resistam à ideia de transformar o que consideram bom, mesmo assim, sentir-se satisfeito não é sinônimo de estagnação, o universo é infinito.
As grandes descobertas geralmente não se dão pelos resignados, há muito que se buscar na imensidão do mundo e na profundidade do ser, pelo bem da humanidade.
Um dia recebemos a visita de alguém que deixou Sua marca, seja como profeta, um grande líder ou o filho de Deus.
Julgado e condenado a morrer na cruz por pessoas do povo, não dá para imaginar que seu sofrimento tenha sido em vão. Séculos se passaram e o ser humano não se redimiu de seu erro, continua fazendo escolhas erradas e cometento atos maldosos, por palavras ou agressões físicas, que contrariam Seus ensinamentos e repetem o comportamento daqueles que o crucificaram.
Nada justifica provocar a dor do próximo, não existe o crime do bem, a ofensa benigna ou o uso de qualquer forma de violência por amor. Esse é o enredo do Mal. Artimanha do maligno que ofereceu o Reino, poder e riquezas, a Jesus. Óbvio que recusou, assim como não aceitou mentir para salvar seu corpo, a maior prova de amor aos seus, amigos e algozes.
"Venha a nós o Vosso Reino", é o que pedimos e esperamos encontrar do outro lado da "Passagem".
"Seja feita a Vossa vontade", é a nossa súplica porque temos dificuldade de resistir às tentações e pedimos forças para não desviarmos do caminho reto. Somente assim teremos um Reino de Amor e Felicidade.
Assim segue a oração, assim desejam também os céticos de bom coração, mas para os que creem, renovam-se as esperanças de poder contar com a presença de um Pai que confiou sua Obra aos nossos cuidados, mas que está sempre atento para estender a mão quando houver necessidade.
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