É dura a vida de Fernando Haddad tendo que explicar porque o governo federal não dá dinheiro a SP
Leão Serva - (do blog Se o Povo Soubesse)
É dura a vida de Fernando Haddad como candidato do PT a prefeito de SP. Em alguns momentos, talvez até ele se pergunte se sua indicação foi uma deferência de Lula ou um pedido de Dilma para se ver livre de suas trapalhadas no ministério.
Um exemplo disso tem sido as escolhas de temas para ele discutir e se expor: Haddad só tem entrado em roubadas.
Começou a campanha dizendo que a ação conjunta do governo do Estado do Estado e da Prefeitura na área da cracolândia do bairro da Luz tinha sido uma “trapalhada”. Vestiu uma carapuça que os eleitores de SP na maioria atribuem ao PT, que é defender mais o crime do que a norma.
A inação do poder público naquela área é o que deixa os cidadãos indignados, ninguém fora de umas poucas ONGs entende porque um agente público vê uma criança ou mesmo adulto se drogando e não faz nada.
Passaram poucos dias da declaração de Haddad e o Datafolha publicou
uma pesquisa indicando que a ação tinha aprovação da maioria absoluta da
opinião pública, o único senão era exatamente a possibilidade de sua
interrupção.
Depois foi a vez do Metrô. O ex-ministro responsável pelo Enem viu nas interrupções no funcionamento da CPTM uma chance de marcar um gol. Falou mal do sistema.
Passam alguns dias e a Folha publica um levantamento que mostra que São Paulo, a maior cidade do país, é uma das que menos recebe verbas federais, que em verdade são reservadas a cidades governadas pelo PT.
Um dos casos mais gritantes é exatamente o Metrô paulistano, feito até hoje sem um centavo de repasse voluntário da União. Não é metáfora: é zero mesmo.
Quatro anos atrás, a então candidata Marta Suplicy cometeu o mesmo erro, falar mal do Metrô para o qual o governo do PT não deu um centavo. Marta então prometeu que o governo Lula daria, não um centavo, mas R$ 16 bilhões. O eleitor desconfiou do tamanho da esmola. As pesquisas mostraram isso e João Santana, o publicitário, pediu ajuda federal.
A então ministra Dilma Rousseff foi à TV dizer que era verdade, que a União mandaria o dinheiro se Marta fosse eleita.
Então pegou mal pelo fisiologismo.
Dilma se corrigiu e disse que o dinheiro viria qualquer que fosse o prefeito eleito.
Em seguida, mandou o orçamento para o Congresso. E ele previa o de sempre: zero para o Metrô de SP.
Dilma explicou de novo: este ano vai ser por empréstimo, no ano que vem a fundo perdido (dinheiro do Tesouro, como os bilhões que a União enfia no Metrô da Bahia, que é uma holografia, uma ilusão de ótica).
Veio a eleição, quatro anos passaram e necas, zero, nada, nadinha. A União não deu dinheiro para o Metrô paulistano, que segue sendo feito com dinheiro do Estado e agora da Prefeitura.
(Para agravar o problema, o governo federal andou fazendo uma publicidade de seus investimentos em Metrô em outras cidades do país e é bastante dinheiro, jogado em metrôs que não acontecem).
Como Haddad, que acabou de sair do governo federal vai explicar isso?
É bem mais difícil agora do que já foi para Marta, porque Dilma falou com clareza que iriam mandar R$ 16 bilhões e não mandou nada, nadinha, zero.
O Metrô de São Paulo foi escolhido pelo site metroaward/2010 como O Melhor Metrô das Américas, definido por sua capacidade, segurança, rapidez, limpeza e acessibilidade, e opera uma das linhas mais movimentadas do mundo.
Depois foi a vez do Metrô. O ex-ministro responsável pelo Enem viu nas interrupções no funcionamento da CPTM uma chance de marcar um gol. Falou mal do sistema.
Passam alguns dias e a Folha publica um levantamento que mostra que São Paulo, a maior cidade do país, é uma das que menos recebe verbas federais, que em verdade são reservadas a cidades governadas pelo PT.
Um dos casos mais gritantes é exatamente o Metrô paulistano, feito até hoje sem um centavo de repasse voluntário da União. Não é metáfora: é zero mesmo.
Quatro anos atrás, a então candidata Marta Suplicy cometeu o mesmo erro, falar mal do Metrô para o qual o governo do PT não deu um centavo. Marta então prometeu que o governo Lula daria, não um centavo, mas R$ 16 bilhões. O eleitor desconfiou do tamanho da esmola. As pesquisas mostraram isso e João Santana, o publicitário, pediu ajuda federal.
A então ministra Dilma Rousseff foi à TV dizer que era verdade, que a União mandaria o dinheiro se Marta fosse eleita.
Então pegou mal pelo fisiologismo.
Dilma se corrigiu e disse que o dinheiro viria qualquer que fosse o prefeito eleito.
Em seguida, mandou o orçamento para o Congresso. E ele previa o de sempre: zero para o Metrô de SP.
Dilma explicou de novo: este ano vai ser por empréstimo, no ano que vem a fundo perdido (dinheiro do Tesouro, como os bilhões que a União enfia no Metrô da Bahia, que é uma holografia, uma ilusão de ótica).
Veio a eleição, quatro anos passaram e necas, zero, nada, nadinha. A União não deu dinheiro para o Metrô paulistano, que segue sendo feito com dinheiro do Estado e agora da Prefeitura.
(Para agravar o problema, o governo federal andou fazendo uma publicidade de seus investimentos em Metrô em outras cidades do país e é bastante dinheiro, jogado em metrôs que não acontecem).
Como Haddad, que acabou de sair do governo federal vai explicar isso?
É bem mais difícil agora do que já foi para Marta, porque Dilma falou com clareza que iriam mandar R$ 16 bilhões e não mandou nada, nadinha, zero.
O Metrô de São Paulo foi escolhido pelo site metroaward/2010 como O Melhor Metrô das Américas, definido por sua capacidade, segurança, rapidez, limpeza e acessibilidade, e opera uma das linhas mais movimentadas do mundo.
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