MAURO PEREIRA
Uma das maiores contribuições do PT nesses mais de nove anos de implantação do lulopetismo, indubitavelmente, foi a institucionalização do desprezo ostensivo por valores morais e códigos éticos, patrocinando um dos governos mais corruptos de nossa história. Sob a luz da honestidade, supera com folga os governos que o antecederam desde a redemocratização do Brasil, iniciada em 1986.
Os petistas foram além da expectativa, não só reabilitando figuras consagradas no submundo da política mas, também, introduzindo nomes novos nesse ambiente árido e putrefato.
Em menos de uma década, juntando as administrações de Lula e Dilma Rousseff, o PT conseguiu um feito sem precedentes: consolidar-se como celeiro inesgotável de ministros, altos funcionários, senadores, deputados federais e estaduais, prefeitos e vereadores envolvidos em escândalos de corrupção. Em todas as esferas da administração pública, de norte a sul do país, há evidências dos vínculos que unem os agentes políticos do PT e seus aliados à roubalheira desenfreada e à malversação do dinheiro público. A bem da verdade, é necessário ressalvar que, embora esporadicamente, representantes da oposição também embarcaram no trem petista.
Nesse acervo de desacertos, destaca-se também a vulgarização das instituições. Amparado na arrogância, o PT instalou-se confortavelmente no vácuo do oportunismo eleitoreiro e pairou acima da lei, asilando nesse espaço corrompido a marginália política e a pelegada sindical. A partir dali, promoveu uma das mais sórdidas investidas contra os Poderes constituídos.
No Executivo, por exemplo, desmoralizou m dos símbolos mais caros ao orgulho nacional, transformando a Presidência da República em subseção partidária e prolongamento vulgar de um palanque a serviço de seus interesses eleitorais. Rebaixou um dos panteões sagrados à abominável condição de instrumento da disseminação do ódio e da intolerância.
O Legislativo, tomado como refém por uma malta de políticos inescrupulosos resultante da pior safra de parlamentares da história republicana, sempre se mostrou descaradamente receptivo às propostas indecentes emanadas das hostes petistas.
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A ofensiva petista tampouco poupou o Judiciário. Ocupou-se de instalar na Suprema Corte ministros que, de alguma forma, tiveram algum tipo de relacionamento com o partido, estendendo sobre o mais alto tribunal da nação o manto da suspeição.
A legalidade das nomeações é inquestionável, mas colide com o princípio da moralidade.
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Outra manobra igualmente destituída de moralidade foi a indecente campanha deflagrada pelo governo federal que, às custas de alguns bilhões de reais que poderiam ir para a saúde e a educação, conseguiu a mágica de concentrar o maior estoque de mentiras por milímetro filmado.
Ao longo desse período, nenhuma peça da propaganda oficial se preocupou em prestar contas à sociedade do que foi feito com os recursos obtidos com impostos escorchantes. Todas, sem exceção, tiveram o objetivo essencial de promover o governo e, obviamente, seus agentes políticos.
Montanhas de dinheiro público se esvaíram pelos ralos insaciáveis dos interesses escusos. Ainda assim, o que restou dessa encenação forjada na mentira foi a realidade crua, que permite a contemplação de um governo fraco, incompetente, perdulário e corrupto.
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