No blog do Noblat
Sindicato
de jornalistas pede ao governo que restrinja trabalho do CQC
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal pediu
nesta quinta-feira a colocação de limites para impedir que os humoristas
do programa da Band Custe o Que Custar (CQC) prejudiquem o trabalho da
imprensa em Brasília.
A "ONDA" de reclamações
que chegou ao sindicato diz respeito ao mais recente episódio, a visita
da secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton.
(...)
(Comentário do jornalista Ricardo Noblat:
Há muita coisa espantosa em uma nota de um sindicato de jornalistas que
pede ao governo para limitar o trabalho do que chama de "humoristas".
No caso do CQC, esses humoristas, da forma como atuam, informam tão bem
ou melhor do que muitos jornalistas.
A nota foi inspirada pelo corporativismo que domina entidades
refratárias à renovação.
O mais absurdo: os jornalistas aprendem que devem sempre ouvir os dois
ou mais lados de uma questão. O sindicato não fez isso. O relato sobre o
que aconteceu peca pela imprecisão e por distorções criminosas.)
...............................................
Atualização - O Itamaraty já
anunciou que o CQC está proibido de entrar em suas dependências.
O Palácio do Planalto informou que o CQC está proibido de acompanhar
viagens de Dilma.
Quem achar que tais atos são arbitrários e agridem a liberdade de
informação, bata às portas do Sindicato dos Jornalistas de Brasília.
Ou liberdade de informação e de manifestação de pensamento é monopólio
dos jornalistas?
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