Depois disso, começa a usar o limite
Gabriela Valente - O Globo
O brasileiro que precisa recorrer ao cheque especial para fechar as
contas do mês usa esse tipo de crédito — um dos mais caros do mundo —
por 22 dias, em média. Ou seja, o salário desses correntistas dura
apenas oito dias na conta. Depois disso, começam a usar o limite. O
custo da estripulia financeira é estratosférico.
No Brasil, os juros
cobrados nessa modalidade são de 185% ao ano.
Os dados mais recentes do
Banco Central (BC) mostram que mesmo num momento de crescimento dos
empréstimos e de consolidação de linhas de financiamento mais baratas —
como o consignado —, o volume de crédito no cheque especial cresceu
15,6% somente nos três primeiros meses do ano. Ao todo, são R$ 21,9
bilhões negativos.
Especialista recomenda cortar gastos supérfluos
O economista, presidente do instituto Dsop, recomenda que o endividado faça um diário por um mês. O prazo curto é para não tornar chata e cansativa a tarefa de controlar as finanças. Todas as despesas devem ser contabilizadas para que a família tenha a exata noção para onde vai o salário e onde está o desperdício.
De acordo com um levantamento da bandeira de cartão Visa, o brasileiro não sabe onde gasta 26% de tudo o que ganha. A pesquisa da empresa mostra que, em média, o descontrole consome R$ 2,4 mil por ano de cada brasileiro.
Para Domingos, é com esse dinheiro que o endividado crônico deve quitar sua dívida no cheque especial. Por isso, considera tão importante o diagnóstico feito durante o primeiro mês para cortar supérfluos e reestruturar as despesas.
— Geralmente, essa pessoa vê que gasta mais do que ganha — argumenta Domingos.
Se todo esse dinheiro fosse dividido pelo
número de correntistas do país, significaria que cada pessoa que tem
conta em banco está R$ 190 no vermelho.
(...)
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Especialista recomenda cortar gastos supérfluos
O economista, presidente do instituto Dsop, recomenda que o endividado faça um diário por um mês. O prazo curto é para não tornar chata e cansativa a tarefa de controlar as finanças. Todas as despesas devem ser contabilizadas para que a família tenha a exata noção para onde vai o salário e onde está o desperdício.
De acordo com um levantamento da bandeira de cartão Visa, o brasileiro não sabe onde gasta 26% de tudo o que ganha. A pesquisa da empresa mostra que, em média, o descontrole consome R$ 2,4 mil por ano de cada brasileiro.
Para Domingos, é com esse dinheiro que o endividado crônico deve quitar sua dívida no cheque especial. Por isso, considera tão importante o diagnóstico feito durante o primeiro mês para cortar supérfluos e reestruturar as despesas.
— Geralmente, essa pessoa vê que gasta mais do que ganha — argumenta Domingos.
— É uma ciranda, a consequência é a inadimplência .
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