sábado, 12 de maio de 2012

COMO FRAUDAR A INTERNET E SEQUESTRAR A LEGITIMIDADE DOS DEBATES

Usuários do Twitter estão sendo vergonhosamente manipulados

falcao-e-os-insetos


Agora falemos um pouco de internauta pra internauta. Estamos entre aqueles que prezam o debate na rede e consideram que uma das conquistas da Internet é possibilitar que indivíduos tenham uma voz. 

Achamos que isso é um valor, certo? Pois é… Ocorre que petistas resolveram recorrer a estratagemas essencialmente antiéticos para fraudar a legitimidade desse debate. Ou por outra: milhões de indivíduos Brasil afora, especialmente os usuários do Twitter, estão sendo enganados, manipulados, submetidos a uma patrulha política e ideológica. 

Leiam reportagem na VEJA desta semana e saibam no detalhe como se opera a fraude. 
Abaixo, seguem bons trechos da reportagem. Não deixe de ler a íntegra na edição impressa, que traz um quadro com todos os caminhos da malandragem.
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Assim como a engenharia genética pode modificar aquilo que surgiu espontaneamente na natureza, a computação pode alterar o destino de uma ideia lançada na rede. Nesse caso, o produto é invariavelmente um monstro, porque esse processo não apenas viola regras explícitas de uso das comunidades virtuais, mas também corrompe os princípios da livre troca de informações e opiniões na internet. É virtualmente impossível saber quem programou um robô malicioso – e isso envenena ainda mais as águas e mina as bases da comunicação de boa-fé na rede. Mas é possível flagrar o seu uso.
A situação se torna preocupante quando os robôs que fraudam um serviço como o Twitter são postos a serviço da propaganda ideológica. E piora ainda mais, ganhando os contornos da manipulação política, quando eles trabalham para divulgar teses caras ao partido que ocupa o poder. Isso, infelizmente, começa a acontecer no Brasil. 
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A artilharia de esquerda se voltou contra outro alvo de longa data: a imprensa independente, e VEJA em particular. Uma das estratégias adotadas foi a organização dos chamados tuitaços.
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Mas a análise aprofundada desses episódios – e em especial daquele identificado pelo marcador #vejabandida – mostra que dois artifícios fraudulentos foram usados para fingir que houve adesão enorme ao movimento. Um robô, que opera sob o perfil “@Lucy_in_sky_”, foi programado para identificar mensagens de outros usuários que contivessem os termos-chave dos tuitaços, replicando-as em seguida. Além disso, entraram em ação “perfis-peões”, ou seja, perfis anônimos, com pouquíssimos seguidores e muitas vezes criados de véspera, que replicam sem parar mensagens de um único tema...
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O objetivo é sempre o mesmo: passar a impressão de que existe uma multidão a animar uma causa, quando na verdade é bem menor o número de pessoas na ativa.
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O presidente do PT tem um perfil ativo no Twitter, e com frequência ajuda a animar tuitaços. Pouco depois da ascensão de Falcão ao comando do partido, em 2011, o PT lançou o Núcleo de Militância em Ambientes Virtuais – as chamadas MAVs. 
Um dos auxiliares parlamentares de Falcão na Assembleia Legislativa de São Paulo, um funcionário público de 47 anos formado em geografia, recebeu no começo do ano a missão de selecionar um estrategista de mídias digitais para “refinar e profissionalizar” as ações do PT na internet – o que significa trazê-las para o âmbito de controle da direção do partido. 

A utilização massiva da internet, das redes sociais e de blogueiros amestrados faz parte das táticas de engodo e manipulação da verdade no Brasil. Internautas, fiquem de olho neles.

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