Usuários do Twitter estão sendo vergonhosamente manipulados
Agora
falemos um pouco de internauta pra internauta. Estamos entre aqueles que
prezam o debate na rede e consideram que uma das conquistas da Internet
é possibilitar que indivíduos tenham uma voz.
Achamos que isso é um
valor, certo? Pois é… Ocorre que petistas resolveram recorrer a
estratagemas essencialmente antiéticos para fraudar a legitimidade desse
debate. Ou por outra: milhões de indivíduos Brasil afora, especialmente
os usuários do Twitter, estão sendo enganados, manipulados, submetidos a
uma patrulha política e ideológica.
Leiam reportagem na VEJA desta
semana e saibam no detalhe como se opera a fraude.
Abaixo, seguem bons
trechos da reportagem. Não deixe de ler a íntegra na edição impressa,
que traz um quadro com todos os caminhos da malandragem.
*
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Assim como a engenharia genética pode modificar aquilo que surgiu
espontaneamente na natureza, a computação pode alterar o destino de uma
ideia lançada na rede. Nesse caso, o produto é invariavelmente um
monstro, porque esse processo não apenas viola regras explícitas de uso
das comunidades virtuais, mas também corrompe os princípios da livre
troca de informações e opiniões na internet. É virtualmente impossível
saber quem programou um robô malicioso – e isso envenena ainda mais as
águas e mina as bases da comunicação de boa-fé na rede. Mas é possível
flagrar o seu uso.
A situação
se torna preocupante quando os robôs que fraudam um serviço como o
Twitter são postos a serviço da propaganda ideológica. E piora ainda
mais, ganhando os contornos da manipulação política, quando eles
trabalham para divulgar teses caras ao partido que ocupa o poder. Isso,
infelizmente, começa a acontecer no Brasil.
(…)
A artilharia de esquerda se voltou contra outro alvo de longa data: a imprensa independente, e VEJA em particular. Uma das estratégias adotadas foi a organização dos chamados tuitaços.
A artilharia de esquerda se voltou contra outro alvo de longa data: a imprensa independente, e VEJA em particular. Uma das estratégias adotadas foi a organização dos chamados tuitaços.
(…)
Mas a
análise aprofundada desses episódios – e em especial daquele
identificado pelo marcador #vejabandida – mostra que dois artifícios
fraudulentos foram usados para fingir que houve adesão enorme ao
movimento. Um robô, que opera sob o perfil “@Lucy_in_sky_”, foi
programado para identificar mensagens de outros usuários que contivessem
os termos-chave dos tuitaços, replicando-as em seguida. Além disso,
entraram em ação “perfis-peões”, ou seja, perfis anônimos, com
pouquíssimos seguidores e muitas vezes criados de véspera, que replicam
sem parar mensagens de um único tema...
(...)
O objetivo é sempre o mesmo: passar a impressão de
que existe uma multidão a animar uma causa, quando na verdade é bem
menor o número de pessoas na ativa.
(…)
O presidente do PT tem um perfil ativo no Twitter, e com frequência
ajuda a animar tuitaços. Pouco depois da ascensão de Falcão ao comando
do partido, em 2011, o PT lançou o Núcleo de Militância em Ambientes
Virtuais – as chamadas MAVs.
Um dos auxiliares parlamentares de Falcão
na Assembleia Legislativa de São Paulo, um funcionário público de 47
anos formado em geografia, recebeu no começo do ano a missão de
selecionar um estrategista de mídias digitais para “refinar e
profissionalizar” as ações do PT na internet – o que significa trazê-las
para o âmbito de controle da direção do partido.
A utilização massiva
da internet, das redes sociais e de blogueiros amestrados faz parte das
táticas de engodo e manipulação da verdade no Brasil. Internautas,
fiquem de olho neles.
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