DILMA PENALIZA O "GRANDE VILÃO" DOS JUROS ALTOS: O PEQUENO POUPADOR

O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) criticou em Plenário, nesta quinta-feira (3), as alterações na fórmula de remuneração da caderneta de poupança, a serem anunciadas pelo governo federal. O parlamentar frisou que “é tido como certo” que a caderneta de poupança deixará de render o que rende hoje, ou seja, 0,5% ao mês mais a variação da Taxa Referencial (TR).

— "Dilma Rousseff deve anunciar uma tunga nas cadernetas de poupança."

(O jornal "Folha de São Paulo" anuncia que foi criado um "gatilho".
E mais: A alteração preserva os atuais poupadores, mas afetará os novos depósitos em relação à realidade atual da poupança.
A nova regra, que entra em vigor via medida provisória, foi uma decisão de Dilma para liberar o BC a seguir reduzindo a Selic, que serve como referência para o mercado.)

A poupança sempre teve um rendimento mínimo garantido por lei e seus ganhos são isentos de IR, entretanto, a presidente Dilma resolveu penalizar o pequeno poupador para abrir espaço para quedas na taxa de juros.

Algumas notas nos jornais de ontem avisavam que Dilma correu para aprovar a medida antes que a Selic caia e apresente rendimento ainda menor, mas preparem-se,  Ganho da poupança vai cair com Selic em baixa.

Caso o juro real (descontada a inflação) chegue a 2%, como é o objetivo declarado de Dilma, o rendimento da poupança para os novos depósitos ficará cerca de 18% menor do que o previsto hoje.

“O governo do PT atua como um Robin Hood às avessas, retirando de pequenos poupadores para preservar os poderosos. O porto seguro das pequenas economias pagará o pato da guerra santa deflagrada pela presidente Dilma, que, pelo jeito, não mostra coragem para mexer no que realmente interessa: tributos e ganhos de bancos”.

A afirmação foi feita pelo senador Alvaro Dias, ao falar sobre mudanças nas regras de remuneração da caderneta de poupança. Segundo o senador, os pequenos poupadores serão os primeiros a serem chamados a pagar a conta da redução dos juros.

“O governo adota medidas periféricas. Prefere o imediatismo, o casuísmo de medidas pontuais que ferem alguns e beneficiam outros”.

Para o parlamentar, em vez de mexer na remuneração da poupança, o governo federal deveria induzir uma baixa das taxas de administração ou reduzir os tributos cobrados sobre os fundos de investimento, que pagam atualmente 22,5% de Imposto de Renda.
Alvaro Dias ressaltou que a adoção de uma dessas medidas — ou de ambas ao mesmo tempo — preservaria a atratividade dos fundos de investimento sem a necessidade de alteração no ganho da poupança.

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