Para procurador, Márcio Thomaz Bastos
pode ter cometido os crimes de lavagem de dinheiro e receptação ilícita
por receber dinheiro de origem ilegal do bicheiro
O
criminalista Márcio Thomaz Bastos já foi advogado do hoje ex-presidente
Lula, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (1987) e ministro da
Justiça entre 2003 e 2007. Hoje defende o bicheiro Carlos Augusto Ramos,
pivô da CPI do Cachoeira.
Se depender de uma representação feita pelo procurador Regional da
República no Rio Grande do Sul Manoel Pastana, Bastos será investigado
agora por supostamente ter praticado crime de lavagem de dinheiro ou
receptação não intencional de recursos de atividades criminosas. Pastana
ingressará com a ação contra Thomaz Bastos hoje (29).
O Congresso em Foco teve acesso com exclusividade à ação movida por Pastana.
Clique aqui para ler a ação que acusa Thomaz Bastos de lavagem de dinheiro
Para Pastana, o fato de Thomaz Bastos receber R$ 15 milhões em
honorários para defender Cachoeira é indício de crime.
Na representação à
Procuradoria da República em Goiás, Pastana argumenta que o bicheiro
não tem recursos de origem lícita para bancar tamanha despesa. Assim,
ele quer saber de que forma ele paga os serviços do ex-ministro da
Justiça. Para tanto, o procurador pede a quebra dos sigilos bancário e
fiscal de Thomaz Bastos e informações ao Conselho de Atividades
Financeiras (Coaf) sobre eventuais movimentações ilegais de dinheiro do
exterior.
Na opinião de Pastana, são claros os “indícios” de que Bastos cometeu
ou está prestes a cometer um crime. E poderia mesmo ser preso. “A
prisão em flagrante é possível, caso o advogado seja pego recebendo os
recursos oriundos de condutas ilícitas praticadas por Cachoeira”,
argumentou Pastana no documento, que deve ser protocolado nesta
terça-feira (29) no Ministério Público Federal.
Bens bloqueados
Cachoeira está com os bens bloqueados. Assim,ele não tem como pagar
R$ 15 milhões a Thomaz Bastos para defendê-lo.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário