Em um cenário de desaceleração econômica, o governo federal reduziu o
ritmo dos seus investimentos e trava, por falta de decisão, obras que
podem ser realizadas pelo setor privado.
O primeiro quadrimestre
registrou queda de 5,5% nos gastos com novas obras públicas, compras de
equipamentos e bens permanentes em relação ao mesmo período do ano
passado, que já havia sido considerado fraco. O valor caiu de R$ 11,1
bilhões em 2011 para R$ 10,5 bilhões.
No governo,
as previsões são pessimistas. Interlocutores da presidente Dilma
Rousseff temem que as reduções de juros e as medidas para alavancar o
crédito não deem conta, sozinhas, de impulsionar o crescimento.
Reservadamente, já se fala em um PIB abaixo dos 3% em 2012 — semelhante
ao projetado pelos Estados Unidos, um dos países mais atingidos pela
crise internacional.
(…)
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