Todos têm direito de se enganar nas suas opiniões. Mas ninguém tem o direito de se enganar nos fatos.
Bernand Baruch
Quando faltam argumentos, no lugar das desculpas esfarrapadas ou do "coitadismo" de supostos traídos temos um sutil "cala-boca", assim eu interpreto a nova abordagem adotada pelos petralhas para lidar com o caso da chantagem ao ministro Gilmar Mendes.
A estratégia do silêncio, provavelmente por orientação do "guru" Márcio Thomaz Bastos, como ficou evidente no depoimento de Carlinhos Cachoeira, tem jeito de artimanha para que opositores, midia e opinião pública baixem a guarda e para que a turma do "Deixa Disso" entre em ação. Talvez alguém crie uma Comissão de "éticos" para embromar até que mais esse escândalo seja abafado.
Cidadãos que preservam o senso crítico, hora de elevar o tom, vamos fazer muito barulho, é nosso direito e, mais ainda, o dever de quem sustenta a corja.
Confiram a nova postura das lideranças petistas e de seus bajuladores, porém com olhos de águia e sem fazer ouvidos de mercador. Todo cuidado é pouco:
“Não acreditamos que Mendes nem nenhum integrante do Supremo esteja ligado ao crime organizado de Carlinhos Cachoeira”, disse o deputado Jilmar Tatto (SP), líder do PT na Câmara.
“A CPI não foi instalada para apurar possíveis desvios de conduta de ministros do Supremo, mas, sim, para desbaratar o crime organizado de Cachoeira. Quem alimenta esse tipo de polêmica quer desviar o foco da CPI e vamos dar um basta nisso, encerrando essa polêmica.”
(Do Estadão)
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