segunda-feira, 7 de maio de 2012

Propostas para beneficiar trabalhadores

 
Enquanto a presidente Dilma impõe medidas que prejudicam o trabalhador e o pequeno poupador, o senador Álvaro Dias apresenta sugestões já discutidas pelo partido e que propõem exatamente o oposto do que faz o governo do PT:

Aumentar a poupança dos trabalhadores, garantindo maior crescimento de longo prazo, abrindo espaço para redução da taxa de juros de mercado e também da própria carga fiscal do País. 

Esses são alguns dos benefícios que seriam gerados caso fosse levado em consideração, pela equipe econômica do governo federal, um pacote de medidas proposto pelo economista Pérsio Arida para elevar a taxa de crescimento da economia brasileira. 

As propostas foram detalhadas pelo Líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias, que lembrou que as mesmas foram originalmente apresentadas em seminário promovido pelo Instituto Teotônio Vilela. Persio Arida, ex-presidente do BC e um dos formuladores do Plano Real, propõe: 

1) que todo o sistema financeiro de habitação passe a operar com taxas de mercado, elevando a remuneração da poupança; 

2) colocar todos os empréstimos da Caixa Econômica e demais organismos oficiais a taxas de mercado e aumentar a remuneração do FGTS; 

3) fazer o mesmo com os empréstimos do BNDES, aumentando remuneração do FAT. 

“Papel da oposição é criticar, denunciar, apontar equívocos, mas também sugerir caminhos e alternativas”, disse Alvaro Dias.

"...Pérsio Arida sugere que se faça uma revolução na remuneração das três principais fontes públicas de crédito: FAT, FGTS e poupança. 

Hoje, tais fundos fornecem recursos a baixo custo a apenas alguns grupos de eleitos. Em contrapartida, remuneram mal seus cotistas, ou seja, a massa de trabalhadores e poupadores brasileiros. 

A sugestão de Arida é tão singela quanto inovadora, e o resultado seria a multiplicação do patrimônio dos trabalhadores, um aumento considerável da poupança doméstica e a redução de tributos, como PIS/Pasep. Trata-se de promover o bem geral em detrimento de privilégios localizados, pois, hoje, os mecanismos de crédito dirigido penalizam fortemente os trabalhadores”, concluiu o senador Alvaro Dias.

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