Por Reinaldo Azevedo
O
Supremo Tribunal Federal (STF) tem de fazer imediatamente uma reunião
administrativa, dar consequência ao julgamento do mensalão, oferecer a
ajuda que se fizer necessária ao ministro Ricardo Lewandowski — um dos
que já foram assediados por Luiz Inácio Lula da Silva — e emitir um
“Comunicado à Nação” rechaçando a tentativa do ex-presidente de
chantagear, intimidar e constranger os ministros da corte suprema do
país. Ou o tribunal se dá conta da gravidade do ato e do momento ou
corre o risco de se desmoralizar.
Os
jornalistas de política de Brasília não podem nem devem quebrar o sigilo
de suas fontes, mas também eles têm uma obrigação institucional, com a
democracia: revelar que sabiam, praticamente todos eles, do assédio que
Lula fazia a ministros do STF.
A história estava em rodas de conversa,
em todos os cafezinhos, em todos os jantares, em todos os bares. O que
não se tinha era a prova ou alguém que decidisse quebrar o silêncio, a
exemplo de Gilmar Mendes.
(...)
O Supremo
não pode se contentar com o que seria, então, uma mera guerra de versões
e deixar tudo por isso mesmo. Até porque, reitero, É DE CONHECIMENTO DE
CADA JORNALISTA DE BRASÍLIA A MOVIMENTAÇÃO DE LULA. Todos sabem que ele
vem assediando os membros do STF. Nem mesmo o esconde.
Mais AQUI.
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