Algumas considerações sobre a criação de mitos pelo poder econômico, com o objetivo de cooptar o apoio da sociedade, e a esperteza de grupos antipatizados pela população brasileira, como guerrilheiros no passado e agora os mensaleiros, merecem uma análise cuidadosa dos fatos, sem a influência de apelos emocionais.
Os covardes, ou os destituídos de caráter e escrúpulo, usam os miseráveis, comprados com marmitex (ou Bolsa Família), e criam movimentos armados para intimidar a sociedade e impor sua pauta. Outras vezes, aproveitam-se da rebeldia natural dos estudantes, como fizeram os guerrilheiros e como tenta agora José Dirceu.
Eu tinha um primo com essas características, a revolta à flor da pele e ideias confusas, o que faz do jovem presa fácil de supostos revolucionários com causas de caráter duvidoso. Meu primo estava para ser preso, provavelmente um dos seus o apontou como integrante do movimento. Sem entender muito bem o que faziam, muito menos o que defendiam, assustou-se com a possibilidade de ser torturado ou morto e se jogou do prédio onde foi encurralado. Viveu mais de vinte anos completamente inválido e na miséria, totalmente dependente dos cuidados dos irmãos.
As atuais parcerias entre radicais da luta armada, incluindo a presidente da República, com lideranças importantes dos chamados "Anos de Chumbo" e com os "coronéis" que fingiam combater deveriam despertar no mínimo a curiosidade da sociedade.
Quem aposta ser a amizade entre Lula e Delfim Neto uma mera casualidade "perdeu o bonde". Provavelmente esse vínculo possa revelar a origem de tudo o que tem acontecido na história do Brasil nos últimos cinquenta anos.
Para bom entendedor, basta encaixar as peças do quebra-cabeça que se tornou a política nacional.
Ou ninguém deveria contestar os privilégios dos planos econômicos do governo à indústria automobilística?
Ou ninguém teria o direito de reclamar da falta de investimento em infra-estrutura, especialmente no transporte publico?
Nessas horas eu não questiono quem faz política, tudo isso faz parte do processo. A questão esbarra nos responsáveis pela informação, quem tem acesso aos registros, aos documentos, quem mantém contatos com fontes muito bem fundamentadas e que deveriam ter o compromisso com a verdade quando tornam públicos os fatos que viram notícia.
Vejam o caso da revelação de que o ex-presidente anda chantageando o Supremo no caso do Mensalão.
O jornalista Reinaldo Azevedo diz a coisa certa:
_ Ao jornalismo, digamos, preguiçoso, basta reproduzir por aí: “Jobim nega que Lula tenha discutido mensalão com Gilmar”. E é claro que é chegada a hora de haver uma reunião entre os editores e os diretores de redação para bater o martelo: “Vamos parar de enganar os leitores?”
Enquanto isso, rendo minhas homenagens a um dos poucos líderes que assumiu o compromisso de defender o Brasil, resistindo às pressões do poder e de seu próprio partido.
Vejam alguns dos comentários do Senador Álvaro Dias, no twitter:
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