Samu: macas presas nos hospitais tiram socorro das ruas
“Menino atropelado na Washington Luís. Alguma viatura liberada?”,
grita, às 17h50m, a voz metálica pelo rádio do técnico de enfermagem
sentado no banco do carona da ambulância do Samu.
Do outro lado, quatro equipes escutam o chamado.
Mas nenhuma delas pode ir em socorro à vítima.
Suas viaturas estão no pátio do Hospital Estadual Rocha Faria, em Campo Grande, sem atender ninguém, motores desligados, aguardando que suas macas e pranchas sejam liberadas. Essa espera, para a maioria delas, já dura ao menos duas horas. Uma, no entanto, relata o motorista, já está estacionada naquele pátio desde o dia anterior.
Já passavam das 18h e, naquele momento, apenas uma ambulância da área não estava presa ali, mas em outro atendimento.
As equipes ficam angustiadas.
Vinte minutos depois, um carro da Polícia Rodoviária Federal chega com a vítima. O rapaz, com escoriações pelo corpo, entra direto na emergência.
A seu lado, em vez do médico, um policial.
O “fenômeno maca presa” tira de combate diariamente uma parcela das 78 ambulâncias que correm no Rio, aumentando o tempo de espera por socorro.
- Entre a ligação do solicitante e a volta da ambulância ao quartel, onde perco mais tempo é no momento em que a viatura chega ao hospital. Ali, a equipe fica presa, em média, duas horas. É o que mais retarda o atendimento - diz um médico do Samu, que prefere não ser identificado.
Durante os dois meses e meio em que o EXTRA acompanhou o Samu, não foi raro encontrar ambulâncias que aguardavam seu equipamento desde a noite anterior. O Corpo de Bombeiros, na tentativa de solucionar o problema, distribuiu macas extras nas unidades. A ideia seria deixar a maca com paciente e levar a reserva. Não adiantou. As macas extras se transformaram em “leitos extras” nas emergências.
(...)
Do outro lado, quatro equipes escutam o chamado.
Mas nenhuma delas pode ir em socorro à vítima.
Suas viaturas estão no pátio do Hospital Estadual Rocha Faria, em Campo Grande, sem atender ninguém, motores desligados, aguardando que suas macas e pranchas sejam liberadas. Essa espera, para a maioria delas, já dura ao menos duas horas. Uma, no entanto, relata o motorista, já está estacionada naquele pátio desde o dia anterior.
Já passavam das 18h e, naquele momento, apenas uma ambulância da área não estava presa ali, mas em outro atendimento.
As equipes ficam angustiadas.
Vinte minutos depois, um carro da Polícia Rodoviária Federal chega com a vítima. O rapaz, com escoriações pelo corpo, entra direto na emergência.
A seu lado, em vez do médico, um policial.
O “fenômeno maca presa” tira de combate diariamente uma parcela das 78 ambulâncias que correm no Rio, aumentando o tempo de espera por socorro.
- Entre a ligação do solicitante e a volta da ambulância ao quartel, onde perco mais tempo é no momento em que a viatura chega ao hospital. Ali, a equipe fica presa, em média, duas horas. É o que mais retarda o atendimento - diz um médico do Samu, que prefere não ser identificado.
Durante os dois meses e meio em que o EXTRA acompanhou o Samu, não foi raro encontrar ambulâncias que aguardavam seu equipamento desde a noite anterior. O Corpo de Bombeiros, na tentativa de solucionar o problema, distribuiu macas extras nas unidades. A ideia seria deixar a maca com paciente e levar a reserva. Não adiantou. As macas extras se transformaram em “leitos extras” nas emergências.
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Confira as notas da Secretaria estadual de Saúde e do Ministério da Saúde
“A Secretaria de Estado de Saúde esclarece que não faltam macas em suas unidades. Foram adquiridas em compra recente 688 novas macas, das quais parte foi distribuída para os hospitais e UPAs e o restante está em estoque para eventuais reposições...
(blablabla)
“O Ministério da Saúde esclarece que, devido à prática de não recusar o atendimento a pacientes que procuram a Emergência, em situações de risco de vida, ocorre frequentemente a sobrecarga do setor, já que a demanda ultrapassa a capacidade instalada...
(blablabla)
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Assistam VIDEO que mostra o caos na saúde do Brasil, governado por autoridades que contam com cofres muito bem abastecidos, com recordes de arrecadação de impostos que saem de nosso bolso, mas que não são aplicados em benefício da população.
O prefeito de minha cidade já manifestou por diversas vezes sua indignação, em entrevistas ou em programas de debate na TV (que estão sendo censurados, de acordo com informações de ex-apresentadores), afirmando que há projetos municipais aprovados, com verba no orçamento, muitas vezes consta que foi liberada, entretanto não chega um centavo ao seu destino.
REPITO: Todo o cuidado é pouco quando atacamos o alvo errado injustamente, pois muitas vezes nossa opinião é pautada por quem é patrocinado para vender mentiras, desinformar ou desorientar a opinião pública a fim de proteger os verdadeiros culpados.
A população geralmente reage contra os funcionários, também vítimas de maus governantes e péssimos patrões, quando na verdade a responsabilidade é de quem comanda e não são notinhas com "blablablas" que resolvem o drama da saúde do povo brasileiro.
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