Ministério da Saúde estuda forma oblíqua de legalizar e patrocinar o aborto. E o faz às escondidas, contra a vontade da sociedade. Dilma precisa saber que democracias não podem ter agenda secreta
Por Reinaldo Azevedo
O Ministério da
Saúde discute uma proposta verdadeiramente asquerosa na sua sanha para
tentar legalizar o aborto por vias oblíquas. E Eleonora Menicucci,
aquela, está no meio…
Se eu
tivesse de escolher uma metáfora para a chamada política de redução de
danos para os dependentes químicos, por exemplo, seria esta: “Vá lá e
flerte com o demônio; você certamente conseguirá domá-lo”. A dita-cuja é
considerada uma alternativa moderna e mais humana a um conjunto de
ações contra as drogas, que vai da repressão a tráfico e consumo ao
tratamento médico propriamente dito.
A “redução de danos” consiste em
considerar o mal inevitável e em oferecer, então, condições mais seguras
para experimentá-lo. ONGs que lidam com esse conceito, com o patrocínio
do poder público, já distribuíram a viciados, por exemplo, kits com
seringas para substâncias injetáveis e cachimbinhos para o consumo de
crack.
Na minha república, estariam todos na cadeia por incitação ao
consumo de drogas. Por aqui, estão escrevendo artigos em jornais e
integram programas públicos que lidam com viciados… Pois é! Agora, o
conceito de “redução de danos”, de flerte supostamente civilizado com o
mal, chegou ao aborto.
O Ministério
da Saúde, acreditem os senhores, estuda uma forma de organizar na rede
pública um atendimento pré-aborto, que se destinaria a orientar a mulher
que quer interromper a gravidez sobre os melhores métodos para fazê-lo,
preparando-a para a coisa e já agendando o atendimento
pós-procedimento.
Agenda oculta
Vai mal o governo também nessa questão. Não gosto de agendas ocultas. Elas fraudam a democracia.
Vai mal o governo também nessa questão. Não gosto de agendas ocultas. Elas fraudam a democracia.
Dilma era favorável à legalização do
aborto. Disse isso mais de uma vez. Declarou ter mudado de opinião
quando se fez candidata.
A máquina de propaganda petista tentou operar o
milagre de criminalizar — um escândalo moral!!! — quem dizia a verdade
sobre a opinião do partido e da então candidata.
O Tribunal Superior
Eleitoral cometeu a vergonha de pôr a Polícia Federal no encalço de católicos que distribuíram panfletos sobre o tema, numa agressão
arreganhada à liberdade de expressão.
Eleita,
Dilma nomeou para o Ministério das Mulheres uma abortista fanática e
aborteira confessa e mantém o tema como agenda permanente do governo,
embora escolha sempre um caminho oblíquo.
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