O crescimento da taxa de inadimplência, em maio, da carteira das pessoas físicas, para 8%, e para o novo recorde, de 6,1%, na de veículos, reflete o esgotamento do modelo, pregado pelo governo, de crescimento do País ancorado no consumo, segundo analistas ouvidos pela Agência Estado.
"Há um comprometimento, no presente, da renda futura e isso cria uma limitação na mola dinâmica do crescimento", disse Newton Camargo Rosa, economista-chefe da SulAmérica Investimentos.
VEJA TAMBÉM
Para Camargo Rosa, as quedas seguidas na taxa Selic não ajudarão na redução da inadimplência.
"Não adianta baixar juros, porque o consumidor não vai ter vontade de consumir", afirmou.
Opinião semelhante tem Rafael Bistafa, economista da Rosenberg & Associados.
"Há o esgotamento do crescimento via consumo e endividamento das famílias e os bancos privados já sinalizam isso desde o começo do ano, pois estão bastante seletivos no crédito", afirmou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário