Empresas controladas pelo Tesouro Nacional, em especial a Petrobras,
frearam suas despesas com obras e projetos no governo Dilma Rousseff, o
que contribuiu para a queda dos investimentos e do crescimento do país.
Mesmo liberadas da política oficial de controle de gastos, as estatais,
que respondem por dois terços dos investimentos da União, ainda não
retomaram o patamar de participação na economia que atingiram no fim do
mandato do ex-presidente Lula. De acordo com os dados mais atualizados,
essas empresas destinaram, no primeiro quadrimestre deste ano, R$ 26,4
bilhões à ampliação da infraestrutura e da capacidade produtiva
nacional, o equivalente a 1,9% do PIB (Produto Interno Bruto).
Nos quatro
meses iniciais de 2010, após sucessivas altas anuais, os investimentos
das estatais em energia, aeroportos, portos e outros setores somavam
2,2% do PIB.
A diferença ajuda a explicar o agravamento do principal
obstáculo apontado atualmente para a recuperação da economia
brasileira: a escassez de investimentos necessários para expandir a
oferta de bens e serviços.
De dois anos para cá, o investimento total
no país caiu de 19,2% para 18,7% da renda nacional.
No diagnóstico da
equipe econômica, é preciso uma taxa de 25% para sustentar um
crescimento do PIB vigoroso e duradouro. No setor privado, as
incertezas do cenário internacional são a principal causa da retração.
Nas estatais, há problemas gerenciais, legais e até de política
econômica.
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