Semana em que ficou claro que o governo usa a CPMI para atacar a oposição, já que o governador de Goiás, Marconi Perillo, compareceu a CPMI como testemunha e esclareceu tudo.
Já Agnello Queiroz do PT de Brasília deixou mais dúvidas.Semana em que a CPMI do Cachoeira balançou, quando a tropa de choque do governo do PT se recusou a convocar Luiz Antonio Pagot, ex-diretor do Dnit e Fernando Cavendish. O primeiro acusa Cachoeira de tê-lo demitido. O segundo dono da empreiteira Delta.
Em CPI o “cheiro de crime leva ao criminoso”
O presidente da CPI do Cachoeira, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), afirmou nesta quinta-feira (14) que não poderá usar no relatório final da investigação provas eventualmente anuladas pela Justiça. Segundo o senador, essa situação fragilizaria muito a comissão.
Penso diferente. A CPI se instala exatamente para a busca de indicios e eventualmente provas de ilícitos praticados. Se provas encontradas pela PF por preciosismo jurídico forem anuladas pela Justiça, poderão ser recuperadas e validadas pela Comissão Parlamentar de Inquérito. Essas provas mesmo que não acolhidas pelo judiciário devem ser consideradas para efeito das investigações realizadas pela comissão parlamentar de inquérito, sobretudo para a elaboração do seu relatorio final.
É bom destacar sempre que a CPI realiza trabalho que pode prescindir inclusive de provas materiais. Ulisses Guimarães disse certa vez;” Na CPI o cheiro do crime leva ao criminoso”.
Mais informações no blog do Senador Álvaro Dias
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