Documentos obtidos por VEJA revelam até onde chegaria a ofensiva em defesa de mensaleiros - não tivesse CPI do Cachoeira barrado ataques ao chefe do MP
Daniel Pereira e Gabriel Castro - Veja
O procurador geral da República e presidente do Conselho Nacional
do Ministério Público, Roberto Gurgel (Elza Fiúza/ABr)
do Ministério Público, Roberto Gurgel (Elza Fiúza/ABr)
Desde que os integrantes da CPI do Cachoeira decidiram rejeitar a convocação do procurador-Geral da República, Roberto Gurgel,
em 15 de maio, arrefeceu a ofensiva petista contra o chefe do
Ministério Público.
A convocação de Gurgel era, na verdade, uma manobra de radicais para comprometer o responsável por defender a condenação dos mensaleiros no julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal.
A ofensiva se apoiava em críticas sobre a atuação de Gurgel diante dos dados obtidos pela Operação Vegas da Polícia Federal, que investigou a quadrilha de Cachoeira. E contou com o apoio de ninguém menos do que Fernando Collor para tentar desmoralizar o chefe do MP.
Documentos obtidos pelo site de VEJA deixam claro até onde os petistas chefiados por Lula e José Dirceu - justamente o chefe da quadrilha do mensalão - estavam dispostos a chegar: pedir a investigação criminal contra Gurgel.
O documento, que fala em "crime de responsabilidade", tem data de 13 de maio e traz o indelével DNA do PT.
(...)
A convocação de Gurgel era, na verdade, uma manobra de radicais para comprometer o responsável por defender a condenação dos mensaleiros no julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal.
A ofensiva se apoiava em críticas sobre a atuação de Gurgel diante dos dados obtidos pela Operação Vegas da Polícia Federal, que investigou a quadrilha de Cachoeira. E contou com o apoio de ninguém menos do que Fernando Collor para tentar desmoralizar o chefe do MP.
Documentos obtidos pelo site de VEJA deixam claro até onde os petistas chefiados por Lula e José Dirceu - justamente o chefe da quadrilha do mensalão - estavam dispostos a chegar: pedir a investigação criminal contra Gurgel.
O documento, que fala em "crime de responsabilidade", tem data de 13 de maio e traz o indelével DNA do PT.
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Recuo - No
lugar da assinatura, há apenas: "Sicrano de Tal, deputado federal -
PT/... ou Sicrano de Tal, senador da República - PT/...".
(...)
O PT e a CPI - Reportagem de VEJA desta semana revela a existência de um documento preparado por petistas para guiar as ações dos companheiros que integram a CPI do Cachoeira.
Consta do roteiro uma lista de alvos preferenciais do PT, entre eles
Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), e Roberto
Gurgel, procurador-geral da República.(...)
O
guia de ação produzido pela liderança petista, ao qual VEJA teve
acesso, não deixa dúvida sobre as reais intenções do grupo mais
umbilicalmente ligado ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os
alvos são os oposicionistas, a imprensa e membros do Judiciário que, de
alguma forma, contribuíram ou ainda podem contribuir para que o mensalão
seja julgado e passe, portanto, a existir oficialmente como um dos
grandes eventos de corrupção da história brasileira – e, sem dúvida, o
maior da República.
Flagrados
numa conspirata óbvia, petistas tentam negar as digitais num documento
que evidencia a intenção deliberada de criminalizar o Judiciário, a
Procuradoria-Geral da República e a imprensa. Mas vocês estão aí para
espalhar a verdade dos fatos. Nada além da verdade!
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