Notas do Cláudio Humberto
Afastar o Paraguai do Mercosul significa, na prática, que seu presidente apenas será poupado de participar de reuniões com demais colegas.
Apequenou-se
“Maria-vai-com-as-outras”, o Brasil ignorou os brasiguaios, mais de 400 mil brasileiros perseguidos por Lugo, e que apóiam o atual governo.
Além de curvar-se, o Brasil deu um “golpe” na sua tradição diplomática: o Paraguai não votou a própria saída e a Venezuela entrou pela janela.
Pensando bem...
...com a entrada de Hugo Chávez no Mercosul, o Brasil, além do “pai” e da “mãe” dos brasileiros, agora também tem o “tio”.
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Até mesmo quem vive em cima do muro reconhece a desastrada atuação de Dilma no espetáculo deprimente que, merecidamente, recebe o rótulo de golpe contra o Paraguai.
Está registrado e carimbado, assim como foi desastrada a atuação da diplomacia brasileira no período lula, quando teve início a desconstrução da brilhante reputação do Itamaraty, até então reconhecida mundialmente.
É o que se pode constatar no texto de Elio Gaspari, A leviana diplomacia do espetáculo, que faz uma ligeira comparação entre o passado e os últimos anos, relembrando, para servir de parâmetro, o protagonismo de Fernando Henrique:
Foi no mano a mano que o presidente Fernando Henrique Cardoso impediu um golpe contra o presidente Juan Carlos Wasmosy em 1996. Fez isso sem espetacularização da crise.
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