domingo, 29 de julho de 2012

FEITIÇO PETISTA EM SÃO PAULO SEMPRE VIRA CONTRA O FEITICEIRO


Todos sabem que o berço do PT, assim como o do PSDB, é a grande São Paulo. O PT com raízes em São Bernardo.
Muitas análises tendem a enaltecer o PT, atribuindo um "status" que não corresponde ao fato de que o partido nunca alcançou a vitória desejada no estado e tem muita dificuldade em conseguir votos na capital. Aliás, o PT jamais chegaria à presidência da República se dependesse dos votos dos paulistas.
Enquanto isso, os tucanos contam com os votos e a credibilidade que conquistaram com anos de trabalho sério e com resultados satisfatórios para a população. Tanto é que não há rede de calúnias e boatos que consiga envenenar o eleitor de São Paulo. Aliás, isso tem surtido efeito contrário, cada vez é maior a aversão aos métodos truculentos e ao jogo sujo do PT.

Em São Paulo também não funciona o mantra que tenta converter, ou subverter, o eleitorado à idolatria ao ex-presidente como fazem as instituições cooptadas pelo poder da máquina federal.
Lula tenta impor sua figura nos palanques, mas em São Paulo sempre é derrotado.
Falta, portanto, uma análise honesta que explique essa trajetória fracassada do PT no eleitorado paulista. E a tendência é piorar na próxima eleição.
Vejam o que foi publicado no blog do UCHO:

Efeito colateral – O primeiro efeito do julgamento do Mensalão do PT já pode ser medido pelo fraco desempenho de candidatos apoiados por Lula neste início da disputa eleitoral de 2012. O caso mais emblemático diz respeito ao ex-ministro Fernando Haddad (PT), que não decola nas pesquisas pela prefeitura de São Paulo.

A avaliação foi feita nesta terça-feira (24) pelo líder do PPS na Câmara, deputado federal Rubens Bueno (PR), para quem a exposição pública dos detalhes do maior caso de corrupção do País comprometerá a capacidade de Lula de eleger “candidatos poste”.

“O julgamento vai mostrar todas as contradições de um ex-presidente que, primeiro, afirmou, naquela fatídica entrevista em Paris, que tudo não passava de caixa 2, uma coisa que todo mundo fazia. Depois, confrontado com a gravidade do caso, chegou a pedir desculpas à Nação. Agora, na véspera do julgamento, tenta fazer circular a tese de que o mensalão não existiu. Essa postura abala profundamente a credibilidade de Lula e pode ajudar a afundar todos os que pretendem se eleger colados em sua figura”, afirma o líder do PPS.

Rubens Bueno ressalta ainda que ficará provado no julgamento que o mensalão “foi um crime contra a República e contra a Democracia” com o único objetivo de, por meio de propina, formar uma ampla base de apoio para Lula no Congresso Nacional.

“A tese do ‘eu não sabia’, do ‘eu fui traído’ tende a ser desmascarada durante o julgamento. Até o ex-deputado Roberto Jefferson, delator da quadrilha, que antes protegia Lula, agora aponta o dedo para ele. Vamos ter um debate emocionante no STF. Além dos acusados, também sentará no banco dos réus toda a estrutura política do país, há anos viciada pela corrupção”, avalia o deputado.

Para o líder do PPS, esse julgamento pode marcar uma virada nos rumos do país.

“O Congresso não faz as reformas que o país precisa, até porque o governo, que tem maioria no Parlamento, não tem interesse, pois se beneficia dessa estrutura política caduca. De outro lado, o Judiciário apenas recentemente vem reagindo para punir políticos corruptos. Portanto, o julgamento do mensalão é um julgamento contra a impunidade, a favor de uma nova postura política. É um debate que pode representar um salto do Brasil rumo a uma administração pública mais ética”, acredita o parlamentar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário