domingo, 1 de julho de 2012

PACotes - DE VOLTA AO PRÉ-PLANO REAL (a pré-história da economia brasileira)


Economia patina mesmo com pacotes

Iuri Dantas e Fernando Dantas, de O Estado de S.Paulo

Surpreendido com o impacto da crise internacional na economia brasileira, o governo não conseguiu calibrar as dezenas de medidas de estímulo ao tamanho do problema. Como consequência, as estimativas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) estão em queda desde o início do ano. Hoje, o Banco Central (BC) já projeta expansão de apenas 2,5%, menor que os 2,7% de 2011.
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Para Rodrigo Zeidan, professor de Economia da Fundação Dom Cabral, "o governo está sendo surpreendido com dados econômicos cada vez piores". Ele defende a criação de condições para o crescimento de longo prazo: "Preferia conviver com um PIB mais fraco com medidas estruturais, como essas reformas que a gente não faz desde o governo retrasado".
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"Precisamos ver se o investimento vai de fato se efetivar, pois o que a gente viu até agora foram intenções", argumenta Mauro Rochelin, professor de economia do Ibmec.
Um dos principais componentes do fraco desempenho da economia neste ano são os investimentos, que caíram 2,1% no primeiro trimestre ante igual período de 2011. Há previsões, como a do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), de que os investimentos terão crescimento nulo este ano.
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