Notinhas discretas anunciam que ministros, parlamentares e representantes de aposentados iniciaram encontros para discutir medidas a serem tomadas sobre o fator previdenciário.
Como entender que as questões que decidem o destino das pessoas tenham tão pouca repercussão?
Dias atrás li um comentário sobre a redução de pensões para 50% do valor recebido e perda desses 50% se a pessoa casar novamente. Questionei o Ministro da Previdência pelo twitter, quando este participava de um programa de TV, e sua resposta se restringiu ao fato de que não é o caso para quem tem direito adquirido.
Mas e daí? Será que os brasileiros são tão egoístas que não se preocupam com as futuras gerações?
Quanto ao fator previdenciário, que inibe a aposentadoria precoce, mas não a proíbe, sua extinção pode ser equivalente a um presente de grego. Os estudos indicam que o trabalhador não terá mais a opção, mesmo com pagamento reduzido, de se aposentar antes de completar um determinado período de contribuição ou uma idade mínima a ser estipulada, para abrir seu próprio negócio, por exemplo.
Na mesa, duas propostas são tratadas: uma em que a idade e o tempo de contribuição somariam 85 (mulheres) e 95 anos (homens); na outra, considerada a expectativa de vida do brasileiro, a aposentadoria seria fixada de acordo com a idade mínima. Desse debate pode sair o consenso para que seja votado, em agosto, o Projeto de Lei 3.299/2008, que extingue o Fator Previdenciário.
Ou seja, comemora-se a notícia do fim do demonizado Fator, mas omite-se as condições impostas para que isso aconteça.
A Petralha não faz nada para beneficiar os trabalhadores e aposentados, o papo deles é com banqueiros, empreiteiros, lobistas e afins, prova disso é que desde que esses usurpadores e oportunistas assumiram, vetaram tudo que beneficiava os aposentados e trabalhadores!
ResponderExcluirPresente de grego mesmo! Francisco SP